terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Políticos do Rio esquecem rixas para lutar por royalties do pré-sal. Os do ES não se mexem

Tudo combinado e nada resolvido, não será novidade se a proposta de partilha dos royalties do pré-sal for empurrada para depois do Carnaval. A bancada federal do Rio, o estado e prefeitos correm atrás do Supremo Tribunal Federal para tentar inviabilizar a emenda dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG) que, se aprovada na Câmara, pode tirar R$ 6 bilhões anuais do Rio e distribuí-los para outros estados e cidades não produtoras – é grande a chance de essa emenda passar.

No âmbito judicial, o Rio trabalha em duas frentes. Eduardo Cunha (PMDB) faz plantão em Brasília, e a prefeita de Campos, Rosinha Matheus, foi ao STF bater à porta da ministra Ellen Gracie.

Cunha é autor de pedido de mandado de segurança para liminar a fim de tirar do projeto a emenda Ibsen/Souto, alegando falha regimental na coleta de assinaturas.

Já Rosinha pediu pressa na análise de mandado impetrado por Geraldo Pudim (PMDB), que questiona a constitucionalidade da mesma proposta, na tentativa de manter a validade da lei atual.

Ao saber das investidas ontem de Rosinha e Eduardo Cunha, Humberto Souto anunciou que também vai ao STF. Mas para tentar impedir que a própria corte legisle a favor do Rio.

Aliás, só o petróleo e o que vem dele para fazer aliados o casal Garotinho e o governador Sérgio Cabral. Em prol do estado, claro.

C/ o Informe JB

O Blog: O Espírito Santo é estado produtor como o Rio de Janeiro. No entanto, não há informações sobre o prejuízo que poderá ter. O Governo não se manifesta e a bancada federal,  deputados estaduais, prefeitos e demais políticos não fazem qualquer movimentação para defender os royalties do estado.

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