"A maioría apóia minha posição contra Blair na Río 2016, mas os políticos brasileiros permanecem calados", escreveu nesta segunda-feira (1) em seu Twitter, numa alusão a uma pesquisa de um site na internet de um diário carioca.
A dura crítica do escritor contra Blair foi motivada pelo anúncio do contrato do político britânico como assessor na preparação dos Jogos Olímpicos que serão organizados pelo Río de Janeiro em 2016, um dia depois de prestar depoimento diante de uma comissão que investiga a Guerra do Iraque.
No tribunal, o ex-líder trabalhista não demonstrou qualquer tipo de arrependimento por haver impulsionado a invasdão do país árabe com o pretexto de que lá havia armas de destruição maciça e sem autorização por parte das Nações Unidas.
Ante a contratação de Blair, a primeira reação de Paulo Coelho se deu na tarde de domingo, quando escreveu: " Estamos pagando a Tony Blair como asessor da Río 2016? Um irresponsável que declarou uma guerra ilegal? Que é isto governador" perguntou ao chefe do executivo do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
"Não em meu nome, não em nome do meu país" continuou o escritor, que também opinou que o ex-primeiro ministro britânico merece mesmo é ser julgado no Tribunal Penal Internacional de Haya.
Coelho recordou ainda que apoiou a candidatura da cidade carioca para organizar os jogos "pelos desportistas e não por assassinos". No sábado, o governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou a contratação de Blair por sua experiência na preparação dos jogos de Londres, em 2012.
C/ El Mundo
O Blog: Critiquei a contratação de Blair no sábado em que foi fechada, quando Sérgio Cabral fez o convite para que assumisse as Olímpiadas. Usei os mesmos argumentos de Paulo Coelho ( veja post). A postura ousada de Paulo Coelho me faz lembrar quando éramos colegas, repórteres (conto num episódio autorizado por ele no livro de memórias que nunca termino). Depois virou mago e encolheu as unhas. Mas a sua reação agora, certamente, vai ter uma boa repercussão internacional, porque tem voz. Espero.
A dura crítica do escritor contra Blair foi motivada pelo anúncio do contrato do político britânico como assessor na preparação dos Jogos Olímpicos que serão organizados pelo Río de Janeiro em 2016, um dia depois de prestar depoimento diante de uma comissão que investiga a Guerra do Iraque.
No tribunal, o ex-líder trabalhista não demonstrou qualquer tipo de arrependimento por haver impulsionado a invasdão do país árabe com o pretexto de que lá havia armas de destruição maciça e sem autorização por parte das Nações Unidas.
Ante a contratação de Blair, a primeira reação de Paulo Coelho se deu na tarde de domingo, quando escreveu: " Estamos pagando a Tony Blair como asessor da Río 2016? Um irresponsável que declarou uma guerra ilegal? Que é isto governador" perguntou ao chefe do executivo do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
"Não em meu nome, não em nome do meu país" continuou o escritor, que também opinou que o ex-primeiro ministro britânico merece mesmo é ser julgado no Tribunal Penal Internacional de Haya.
Coelho recordou ainda que apoiou a candidatura da cidade carioca para organizar os jogos "pelos desportistas e não por assassinos". No sábado, o governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou a contratação de Blair por sua experiência na preparação dos jogos de Londres, em 2012.
C/ El Mundo
O Blog: Critiquei a contratação de Blair no sábado em que foi fechada, quando Sérgio Cabral fez o convite para que assumisse as Olímpiadas. Usei os mesmos argumentos de Paulo Coelho ( veja post). A postura ousada de Paulo Coelho me faz lembrar quando éramos colegas, repórteres (conto num episódio autorizado por ele no livro de memórias que nunca termino). Depois virou mago e encolheu as unhas. Mas a sua reação agora, certamente, vai ter uma boa repercussão internacional, porque tem voz. Espero.
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