sábado, 28 de novembro de 2009
Ainda o "assédio" atribuído a Lula pelo ex-petista
The snake is on the table

Talvez seja melhor pular esta parte!
(Por Tutty Vasques- Estadão on line)
Rita compara bafômetro a teste de DNA

Caiu na rede: YouTube divulga Governador do DF recebendo propina
C/ Informações da Agência Estado
O Natal de Cingapura, visto por uma capixaba.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Lula reage a acusação de violência sexual contra colega de cela

Carvalho também relatou que o presidente ficou "triste" ao ler o artigo. "Ele disse que é uma loucura", afirmou o assessor. "Não entendi porque a Folha publicou aquilo. Se a imprensa for por esse caminho é muito ruim", completou.
Benjamin ajudou a fundar o PT e se manteve ligado ao partido até 1995. No artigo publicado ontem, ele se dedica sobretudo ao relato da convivência com os presos nos anos em que ficou encarcerado, na ditadura militar, por causa de suas posições políticas. Enfatiza que, apesar de ser muito jovem e de ter convivido com presos comuns, nunca sofreu nenhum tipo de abuso sexual. A ênfase é uma espécie de contraponto ao que vem a seguir, sobre Lula.
O autor narra um encontro que teria tido, em 1994, com Lula, então em campanha. Na ocasião, o ex-líder sindical lhe teria feito perguntas sobre a prisão e revelado que não suportaria o isolamento - por não conseguir viver sem relações sexuais com mulheres.
Em seguida, Lula teria narrado a tentativa de violação sexual do companheiro de cela. O trecho do artigo de Benjamin é claro: "Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de ‘menino do MEP’, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do ‘menino’, que frustrara a investida com cotoveladas e socos." E prossegue: "Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o ‘menino do MEP’ nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas".
A conversa, segundo Benjamin, teria ocorrido durante um almoço, com a participação de mais três pessoas: o publicitário Paulo de Tarso Santos, que coordenava campanha; um segundo publicitário, cujo nome o autor não recorda; e um americano, também não nomeado - que não entendia português.
Procurado para falar sobre o artigo, o publicitário Paulo de Tarso Santos respondeu com uma nota, na qual confirmou o almoço, em caráter informal, e nomeou o americano. Era o publicitário Erick Ekwall, indicado pelo empresário Oded Grajew para ajudar na campanha. Disse, no entanto, não lembrar da presença de Benjamin no almoço, assim como qualquer comentário sobre o tema citado. "Não compreendo qual a intenção do articulista em narrar os fatos como narrou (como disse, sequer me lembro de sua presença na mesa)", escreveu.
Lula foi detido pela polícia política no dia 19 de abril de 1980 e libertado no dia 20 de maio. Nesses 31 dias chegou a dividir a cela com até 18 pessoas. Um de seus companheiros mais jovens, com 23 anos, era o atual presidente do PSTU, José Maria de Almeida - na época militante da Convergência Socialista. Ontem, após ler o artigo, ele comentou: "Tenho motivos para atacar o Lula. O seu governo é uma tragédia para a classe trabalhadora. Mas isso que está escrito não aconteceu. O Benjamim viajou na maionese."
MEP era a sigla do Movimento de Emancipação do Proletariado, dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que optou pela luta armada contra a ditadura. Entre seus militantes encontrava-se o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, que ontem classificou o artigo de "repugnante".
Na opinião do ex-dirigente sindical Djalma Bom, que esteve ao lado de Lula na prisão, seria impossível uma tentativa de violência sexual ter passado despercebida. "O Benjamin enlouqueceu. Ou entendeu errado alguma conversa do Lula".
O vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Enilson Simões de Moura, o Alemão, também estava na cela. Após classificar o comentário de Benjamin como "absurdo", comentou: "O que eu lembro é que, brincando com uma bola de basquete, Lula acertou sem querer a cara do rapaz do MEP". Não lembrou, no entanto, nome do rapaz.
Com reportagem de Roldão Arruda, leonêncio Nossa, Felipe Werneck e Marili Ribeiro, do Estado de S. Paulo.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Eleição de Mafra abre discussão sobre o papel do criminalista

"A União Democrática Nacional (UDN), extremamente conservadora, diante da vitória de Juscelino Kubitschek dizia: Não ganha, se ganhar não assume, se assumir não conclui o mandato. Nós ganhamos, nós vamos assumir e nós vamos concluir o mandato" - anunciou Homero Mafra.
A VOZ DO ADVOGADO
Sobral conta em "Lições de Liberdade" como desarticulou um movimento anunciado pelo udenista Carlos Lacerda, no ano de 1955, quando o exército se colocou contra a candidatura de JK à presidência da República.
Boa parte dos militares não queria a candidatura. Alguns, escreveram uma carta ao presidente Café Filho dizendo que o PSD (Partido Social Democrático), deveria escolher outro candidato.
Sobral alertou Café Filho sobre a obrigação de comunicar o fato à Nação. O que ele fez, segundo o jurista. Teixeira Lott, então Ministro da Guerra, era um dos signatários do manifesto contra Juscelino.
O jurista Sobral Pinto recebeu Armando Falcão, amigo de Lott, com um pedido para que fosse visitar o militar. No encontro, Lott mostrou um bilhete de Juarez Távora pedindo a ele, Lott, que assinasse o manifesto contra a candidatura de JK, pois tinha as tropas nas mãos.
Juarez garantia que nenhum dos signatários seria candidato à presidência. Porém Lott se indignou ao ler nos jornais que Juarez seria candidato pelo PDC (Partido Democrata Cristão).
"Lott me disse que desejava mudar de posição, mas não sabia como fazê-lo. Tranquililizei-o. Vou fundar a Liga da Defesa da Legalidade, esse movimento se espalha pelo país e assegura a Juscelino o direito de se candidatar".
Sobral entrou para a história como o responsável pela candidatura e eleição de JK com essa atitude.
O jurista, em certa ocasião, criticado por defender o líder comunista Luiz Carlos Prestes - por indicação do presidente do Conselho da OAB, contrariando a fé católica que o fazia inimigo declarado do comunismo - não hesitou em responder:
"A mim sempre me pareceu que toda pessoa tem direito de ter a seu lado uma voz".
Inspirado certamente em Sobral, o criminalista Homero Mafra deu à chapa vitoriosa na eleição da OAB-ES o nome de " A Voz do Advogado".
A GRANDE DECEPÇÃO
A efervescência inicial das eleições para a OAB-ES, em 2009, com a inscrição de três chapas, apontava para o resgate do debate após anos de inércia em função do continuismo na instituição.
As gerações que viram a OAB trazer ao Espírito Santo homens como o jurista Raimundo Faoro, presidente nacional da Ordem, durante a sua peregrinação pelo país em busca da restauração do Estado de Direito, vibravam - assim como os jovens advogados, animados com a possibilidade de participar do debate democrático, restrito ao campo de idéias e propostas.
Logo após o primeiro debate, porém, todos entenderam que o rumo das discussões iria desaguar na reprodução do raciocínio do político mineiro José Maria Alkimin, ícone civil da ditadura: na ótica da ideologia dominante "o que importa não é a verdade, mas a versão".
O criminalista Homero Mafra foi insultado por defender acusados de crimes, e ao mesmo tempo confundido com os seus clientes. Como se a História do país não estivesse recheada de biografias de grandes criminalistas, que não obstante sua conduta irrepreensível, vivenciaram a mesma situação.
O PAPEL DO CRIMINALISTA

"Subi em todas as tribunas do Poder Judiciário. Foi o meu cotidiano durante mais de meio século. Nessas andanças, para dar uma notícia de sua abrangência, posso dizer-vos: fui do marítimo ao canônico. Sim, um acidente no mar e uma anulação de casamento religioso. Falei desde a mais modesta pretoria até a Corte Suprema. Falei perante o Senado e em Comissões Parlamentares de Inquérito. Falei no odioso Tribunal de Segurança Nacional, no Tribunal de Justiça Esportiva e até em alguns comícios. Falei vezes sem conta no Tribunal do Júri e falei em julgamento fictício de uma personagem de Shakespeare".
Lins e Silva defendeu mais de dois mil presos políticos, comunistas, integralistas e advogou para os considerados espiões da Alemanha nazista e da Itália fascista no Brasil.
Também defendeu o playboy Doca Street, assassino confesso da socialite mineira Ângela Diniz, musa do colunista Ibrahim Sued, morta com quatro tiros no rosto. No júri transmitido pela TV Globo, em 1979, Evandro enfrentou Evaristo de Morais Filho, que atuou na acusação.
Contratado pela família de Ângela Diniz para colocar Doca na cadeia, num segundo juri, o criminalista Heleno Fragoso ironizou o colega:
"Doca foi defendido por um grande advogado (Lins e Silva), que dominou integralmente o julgamento e fez uma defesa magistral, num certo tom triunfalista de que participou a platéia, e terminou por influenciar os jurados".
Em entrevista a "O Estado de S. Paulo", em 2001, Evandro Lins e Silva disse que nunca fez fortuna:
"Advogado criminal não enriquece. Pela defesa dos crimes políticos, jamais cobrei um centavo de honorários. Eu discuto o preço da liberdade de um indivíduo - e liberdade não tem preço".
HISTÓRIAS QUE SE CRUZAM
Outros criminalistas históricos também atuaram em questões polêmicas, como Evaristo de Morais (pai) que defendeu o militar Dilermando de Assis, assassino do escritor Euclydes da Cunha ("Os Sertões"). Ele enfrentou a fúria do país, que se mobilizava em defesa do escritor, traído pela mulher e por Dilermando.
Evaristo de Morais (pai) não era sequer formado - era um rábula. Mais tarde, porém, fez o curso de Direito e se tornou um dos principais criminalistas do país, além de fundar a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Partido Socialista no Brasil.

Advogado de Juscelino Kubitschek, Fernando Gabeira, Hélio Fernandes e Carlos Heitor Cony, Morais Filho defendeu o ex-presidente Fernando Collor de Mello, sob o olhar de reprovação da absoluta maioria da opinião pública.
Outro caso polêmico, envolveu o criminalista Eurico Rezende, ex-governador do Espírito Santo, que defendeu - no caso da jovem Aída Cúri, jogada do alto de um edifício na Avenida Atlântica, no Rio, em 1958 - o capixaba Ronaldo Guilherme de Sousa Castro.
O rapaz, segundo dizem juristas ainda hoje, certamente não teria cometido o crime, porque foi visto saindo do prédio pelo comentarista esportivo Luiz Mendes, dez minutos antes da hora em que o corpo foi jogado.
Mas teve contra ele as mães do Brasil, o influente jornalista David Nasser, e os militares, pois um dos três envolvidos no crime era menor de idade e enteado de um general do exército.
Ronaldo, condenado a 37 anos de prisão em 1960, foi libertado em 1966. Eurico angariou muito ódio com essa defesa, principalmente das mães religiosas, que pediam a canonização da moça.
Em maio deste ano, faleceu em Brasília o jurista D'Alembert Jaccoud, nascido no Espírito Santo, o que motivou na imprensa nacional incontáveis artigos em sua homenagem. Ao sentimento da perda, somava-se a admiração pela coragem com que enfrentou a ditadura.
Como jornalista, esteve à frente das principais redações do país, no Rio e em Brasília. E se inscreveu na história quando mergulhou nas investigações sobre o desaparecimento do deputado federal Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens Paiva (Feliz Ano Velho), nos porões da ditadura.
O caso, ainda não esclarecido, se não lhe custou a vida, como custou a Rubens Paiva, provocou a sua demissão de dois grandes jornais do país, e o fechamento das portas da imprensa por exigência dos militares no poder.
Para sobreviver, D'Alembert dedicou-se à advocacia e fundou com Nabor Bulhões- advogado do governo da Itália no recente Caso Battisti- o Jaccoud & Bulhões Advogados, em Brasília.
Como criminalista, D'Alembert defendeu, sem cobrar honorários, inúmeros presos politicos e vítimas da violação dos direitos humanos.
Coube também ao seu escritório, um dos mais conceituados do país, em épocas distintas, a defesa de Paulo César Farias, o PC Farias, tesoureiro de Collor, e dos capixabas, empresário Sebastião Pagotto (Caso Denadai), ex-deputado estadual José Carlos Gratz, ex-governador José Ignácio Ferreira, e do atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Marcos Madureira.
O DIREITO DE TODOS À DEFESA
"Mesmo que a pessoa tenha sido presa por envolvimento com o crime organizado, ela tem direito a um advogado?" perguntaram jornalistas ao criminalista Flávio D'Urso - eleito há uma semana, pela terceira vez, presidente da OAB de São Paulo - e ele respondeu:
- Todos têm direito a um advogado, todos os que eventualmente, venham a sofrer uma acusação mediante processo criminal. Esse é um princípio constitucional. Ao lado da presunção da inocência, princípio muito importante que prevê que todos são considerados inocentes até que haja a sentença condenatória definitiva, temos a garantia constitucional da defesa. E é importante que se diga que essa garantia de defesa não é para garantir impunidade. É, isso sim, para que a pessoa seja submetida a um julgamento justo, onde os princípios constitucionais sejam observados, para que, se for inocente, seja absolvida. Se for culpada, com a prova dos autos, a advocacia tem um papel na tribuna da defesa no sentido de fazer com que a condenação se dê no limite da sua culpa.
Câmara investiga financiamento do filme de Lula

Cabe agora ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), designar um membro da Mesa Diretora da Casa para dar pareceres sobre os requerimentos. Se forem favoráveis, Temer encaminhará aos ministros.
Divórcio mais rápido
O divórcio foi criado no Brasil através da Emenda Constitucional nº 9, de 1977. A PEC em votação no Congresso altera o parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição e determina que o casamento civil possa ser dissolvido pelo divórcio.
Operação Naufrágio inspira o fim do segredo de Justiça
A possibilidade foi discutida em um procedimento investigativo em andamento no Tribunal de Justiça do Espírito Santo contra três desembargadores acusados de formação de quadrilha. A notícia é do Valor Econômico nesta quarta-feira (25).
CEF vai concentrar todos os depósitos judiciais do país
De acordo com a MP, a Caixa terá de repassar os recursos ao Tesouro Nacional dentro do prazo de 180 dias. A MP 468 segue agora para sanção presidencial.
Apesar de uma lei de novembro de 1998 determinar a concentração do dinheiro sob custódia do Poder Judiciário na Caixa, o governo identificou que ainda há depósitos judiciais de tributos e contribuições federais em outras instituições financeiras. Com a MP 468, a Fazenda determinou a concentração desse dinheiro na Caixa.
A MP prevê ainda que, a partir do momento em que a instituição financeira privada repassar o depósito judicial para Caixa, os recursos serão corrigidos com base na taxa básica de juros, a Selic, e não mais conforme o rendimento da poupança.
C/ o portal Exame
Detran terá 48 horas para atender usuário
O prazo estabelecido no projeto original , do deputado Dr. Talmir (PV-SP), de 24 horas, foi ampliado pelo relator, deputado Dr. Nechar (PP-SP) para que o tenha tempo de obter todas as informações necessárias ao esclarecimento.
Entre os serviços relacionados estão a emissão do registro de veículos e de carteiras de habilitação, licenciamento anual e pagamento de multas de trânsito. Em caso de dúvidas, reclamações ou pedidos relativos a esses serviços, o órgão competente também deverá fornecer uma resposta em até dois dias.
A proposta inclui esses prazos no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O voo de Lulinha e mais 15 vai ser apurado

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o avião – conhecido como Sucatinha – estava prestes a pousar em Brasília quando o comandante teve de voltar para São Paulo, a pedido de Meirelles. Todos embarcaram em Congonhas e retornaram a Brasília.
O requerimento, de autoria do deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), pede a lista de passageiros do vôo. Por ser autoridade, Meirelles tem direito de fazer viagens em aviões da FAB, mas o empresário Lulinha e os outros acompanhantes, não.
Votação do pré-sal será transferida para a próxima semana
CNJ gasta R$ 2,9 milhões em diárias para botar a Justiça nos trilhos

Chapa com oito réus do "mensalão" vai dirigir PT nacional

O deputado Geraldo Magela (Movimento: Partido para Todos) aparece em terceiro, com 11,9% (51.464), seguido por Iriny Lopes (Esquerda Socialista), com 42.402 votos (9,8%).
Markus Sokol (Terra, Trabalho e Soberania) tem 0,9% (4.089); e Serge Goulart (Virar à Esquerda, Reatar com o Socialismo), 0,7% (3.111).
A chapa de Dutra tem 55,5% dos votos apurados. Fazem parte dela o ex-ministro José Dirceu e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha, que são réus no processo do caso mensalão. Outros cinco petistas ligados ao escândalo estão na chapa de Dutra.
C/ a Agência Folha
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Baosteel compra participação em mineradora australiana
A Baosteel se torna, assim, a segunda maior acionista da mineradora australiana; a empresa pagou pela aquisição 286 milhões de dólares australianos (US$ 263 milhões).
O acordo, que supõe o primeiro investimento estratégico de Baosteel em uma empresa pública estrangeira, foi aprovado há duas semanas pela CNDR (Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, principal órgão de planejamento econômico do país).
Pinta lá na Áustria!
A festa será numa cidadezinha do interior da Áustria e a boca-livre para os internautas selecionados não inclui passagens ou hospedagem.
O presente de grego é por conta do aniversariante.
Deputado quer acabar com "afago" eleitoral
Cepal: violência atinge 40% das mulheres na América Latina e Caribe

De acordo com o organismo, a violência física sofrida pelas mulheres vai “desde pancadas até ameaças de morte, acompanhadas por forte violência psicológica e muitas vezes também sexual”.
Quarenta e cinco por cento receberam ameaças do companheiro e entre 5% e 11% dizem ter sido vítimas da violência sexual. O estudo destaca que na Colômbia e Peru, por exemplo, a violência psicológica supera os 60%. Já na Bolívia e México este indicador chega a quase 40%.
No levantamento, foram consideradas vítimas de violência psicológica mulheres que sofrem insultos e humilhações ou cujo parceiro exerce controle excessivo sobre seus horários e seus contatos sociais.
O Brasil é pouco citado no documento. No capítulo violência física, quando são lembrados dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a saúde da mulher e a violência doméstica em 2005, a Cepal diz que, no Brasil, 10% das mulheres da área urbana e 14% da área rural sofrem violência sexual.
O organismo também informa, sem entrar em detalhes, que o país aprovou seu primeiro plano de combate a violência contra a mulher.
C/ a BBC Brasil
Bancadas do ES e RJ começam guerra dos royalties do petróleo
Royalties do petróleo: Gabrielli é contra novas regras
Professoras vão receber precatórios depois de 22 anos
Eleição para o PT nacional: erros e acertos de Zé Dirceu
Basta! Cabral não aceita nova discussão sobre royalties

“A Câmara está discutindo um modelo para o futuro, para o que ainda vai ser licitado. Não é possível invadir o que já foi feito e que é um ato jurídico perfeito”, disse o governador fluminense.
Cabral considera que, se for para rediscutir os royalties das áreas já exploradas, será preciso rediscutir também benefícios relacionados a outras regiões, como a Zona Franca de Manaus e o Fundo de Participação dos Estados.
O governador fluminense estava acompanhado do governador Paulo Hartung, do Espírito Santo, que também é um estado produtor de petróleo.
Sérgio Cabral esteve na Câmara para defender o atual acordo para votação dos projetos do pré-sal. Entre os projetos que aguardam votação em plenário está o que trata de royalties e do regime de partilha para a exploração de áreas não licitadas da camada pré-sal.
Royalties do petróleo: Sarney defende igualdade na distribuição
- Eu acho que temos que buscar uma solução, de maneira que todas as riquezas do subsolo que pertençam à nação sejam igualmente distribuídas entre todos os estados da federação.
O Blog: A posição defendida por Sarney fortalece o grupo, do Congresso, interessado em desbancar os estados produtores: Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. E que conta com as bancadas de 24 estados. O governador Paulo Hartung, nesta terça-feira (24), em Brasília, tenta evitar a alteração já proposta para a partilha dos royalties.
Tenso
Vitória em situação de alerta para surto de dengue, diz Temporão

Serra e Linhares entre os 10 onde há mais risco para jovens no país
DEM anuncia obstrução às votações do pré-sal
Na reunião de líderes, a oposição criticou a decisão do Governo de mudar a ordem de votação dos projetos do pré-sal.
Caiado atribuiu a mudança à perda de apoio da proposta do governo. “A união está concentrando todos os recursos e criando um estado totalitário. Cada vez mais deputados vão ver que é preciso mudar essa situação”.
O líder do PT, deputado Cândido Vaccarezza (SP), argumenta, no entanto, que é preciso definir primeiramente o modelo de exploração do pré-sal – partilha ou concessão – para depois definir como será feita a capitalização da empresas e como serão divididos os royalties da produção.
Vitória é a 18ª capital mais violenta para jovens no país
Nove cidades do ES no ranking do Governo sobre exposição de jovens à violência
O levantamento toma por base 266 municípios com população acima de 100 mil habitantes e calcula para cada um o que chama de Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violância, ou IVJ-V.
Trata-se de uma média ponderada de outros cinco indicadores, a saber: homicídios, acidentes de trânsito, emprego ou frequência na escola, pobreza e desigualdade.
O ranking inclui nove cidades do Espírito Santo, com destaque para as principais da Grande Vitória, inclusive a Capital: Linhares, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Serra, Cariacica, Vila Velha e Vitória.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Temer reúne líderes para votação de royalties do pré-sal
El País vê troca de apoio entre Lula e o presidente do Irã
No que pareceu um claro intercâmbio de apoios, diz o jornal, Ahmadineyad, que se referiu reiteradamente ao Brasil como "país amigo", defendeu a aspiração brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da Onu e de assumir a mediação com o Oriente Próximo.
A reportagem revela que Lula pretende "promover o diálogo entre Irã e Ocidente" atendendo a petição expressa do presidente de Estados Unidos, Barack Obama, segundo fontes diplomáticas, o que contraria informação do jornal The New York Times ( veja no blog) e surge como novidade.
TAM demite 100 funcionários
Para Dilma royalties do pré-sal estão em "contexto secundário"
Visita iraniana: NYT diz que Lula dá cotovelada em Obama
O jornal americano vê a visita como uma tentativa brasileira de se afirmar nas grandes questões internacionais mundiais. Ao mesmo tempo, levanta preocupações quanto aos efeitos da cartada diplomática nas relações entre o Brasil e os EUA, cujas relações Teerã são tensas.
"A ambição do Brasil em se tornar um ator importante no palco diplomático global bate de cabeça nos esforços dos Estados Unidos e outras potências mundiais de controlar o programa de armas nucleares do Irã", afirma o NYT.
Analistas e legisladores americanos ouvidos pelo jornal criticaram a visita, que ocorre pouco depois da recepção brasileira ao presidente israelense, Shimon Peres, e ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Para os críticos do encontro entre Lula e Ahmadinejad, a visita "pode enfraquecer os esforços para pressionar o Irã no seu programa nuclear, e consequentemente esfriar as relações do Brasil com os Estados Unidos e arranhar sua crescente reputação como potência global".
Lula cobra do Irã fim do apoio ao Hamas
Livro sobre a família Sarney vira best-seller
Lançado em setembro, o título do jornalista Palmério Dória vasculha os segredos da família Sarney, relacionando escândalos políticos e até intimidades sexuais do senador José Sarney (PMDB-AP).
A obra saltou do terceiro para o primeiro lugar nas listas da Folha e da "Veja". O lançamento em São Luís (MA) terminou em pancadaria, no começo deste mês, na sede do Sindicato dos Bancários, onde foi realizado após. As livrarias da cidade rejeitaram o evento.
O tumulto foi atribuído a um grupo de estudantes ligado à família Sarney. A Livraria da Folha apurou que o livro deverá ter um lançamento em Brasília. A ideia é fazer o evento em um dos salões do Senado.
C/ Folha on line
Novo Código de Trânsito: Rita Camata endurece

1)O motorista que apresentar notório sinal de embriaguez, mesmo que se recuse a fazer o teste do bafômetro, pode sofrer as penas previstas na Lei Seca: multa, suspensão da carteira e até prisão. Os que causarem acidentes sob o efeito de álcool podem sofrer penalidades com base no Código Penal.
2) Estacionar em vagas de deficientes ou idosos vale a multa aumentada, assim como a participação em racha. Fica proibida a circulação de motos entre veículos ou entre a calçada e veículos, a não ser que o trânsito esteja parado.
3) A proposta aumenta o período da habilitação provisória de um para dois anos, e os candidatos que cometerem infrações graves ou gravíssimas ou reincidentes nas infrações médias terão suspensos o direito de dirigir e a obtenção da carteira de motorista. Com isso, o candidato a motorista terá de reiniciar todo o processo.
4) A pena de suspensão do direito de dirigir por acúmulo de 20 pontos na carteira durante 12 meses passará de um mês a um ano para seis meses a um ano. Além disso, o motorista que não entregar a habilitação, após ser notificado, incorrerá em crime de desobediência.
O relatório da deputada Rita Camata não acata dispositivo do projeto original que aumentava 63% o valor das multas. Mas converte as multas previstas em Ufir para reais.
Segundo a deputada, multas leves ficam em R$ 53,20, médias em R$ 85,13, graves em R$ 127,69 e gravíssimas em R$ 191,54.
C/ a Agência Brasil
E a Nestlé no Brasil...
Desde o início, a intenção da Nestlé era adquirir a unidade, mas a venda do ativo em Carazinho dependia de autorização judicial, já que a Parmalat Brasil está em recuperação judicial após a crise na matriz italiana em 2004.
Diante da situação, foi aberto um leilão judicial para a venda da unidade e fixado um preço mínimo. A Nestlé, única a fazer uma oferta no leilão, apresentou a proposta de R$ 101 milhões ao juízo da ª Vara de Falências e Recuperações de São Paulo.
A Laep Investments, controladora da Parmalat, aceitou o negócio. Agora, o juiz do processo tem de homologar a proposta da Nestlé. O pagamento da Nestlé será feito com compensação de créditos de contrato de arrendamento e transferência de fundos.
Na planta do Rio Grande do Sul, que tem capacidade de processamento de 1,6 milhão de litros por dia, há linhas para produção de leite longa vida, leite em pó, leite condensado e creme de leite.A Parmalat Brasil foi comprada pela Laep Investments em 2006.
C/ outros
Nestlé quer comprar Cadbury
Presidente do Irã chega neste momento ao Senado
A visita de Ahmadinejad ao Brasil ocorre duas semanas após a visita do presidente de Israel, Shimon Peres, cujos países mantêm relações conflituosas.
Ao chegar ao Congresso, o presidente iraniano foi recebido com protestos de dois deputados, Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) e Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), que abriram uma faixa com a frase "Holocausto nunca mais".
Obras paralisadas: Casagrande e Simon levam presidente do TCU ao Congresso

Os senadores Simon e Casagrande presidem as Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) responsáveis pela audiência.