sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vem chumbo grosso por aí...


Manchete do site do Conselho Nacional de Justiça nesta sexta-feira, dia 6 de fevereiro: “CNJ quer esclarecimentos sobre prisão em conteiners do ES”.

Nota oficial divulgada hoje pelo órgão informa que o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal teve encontro com o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Addib, após tomar conhecimento de denúncias do Jornal Nacional sobre a situação dos presos no ES.

Clique na imagem acima para ler a notícia na íntegra.

Sai da minha cola


A queda de braço na composição da mesa diretora do Senado, entre Magno Pires (PR-ES) e Patrícia Saboya (PDT_CE), que andaram juntinhos no combate à pedofília e exploração sexual de menores, acabou favorável a ela.

Patrícia foi eleita para a 4ª secretaria da mesa, cargo que Magno também disputava. Ela presidiu a CPI da Exploração Sexual (crianças e adolescentes), entre 2003 e 2004, e o senador capixaba a CPI da Pedofilia.

Em dezembro, os dois apresentaram aos participantes do 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio de Janeiro, resultados de seus trabalhos.


Dá para sentir como Magno se inspira na senadora.

Negativo.

O presidente do Senado, José Sarney, negou ao senador Magno Malta um dos cargos de procurador do Senado que o capixaba pleiteava depois de perder a secretaria da mesa diretora. A informação é do Globo on line.

Sarney disse que ainda não escolheu os procuradores, que podem nomear três assessores, cada. Menos que os integrantes da mesa, com direito a 12 assessores, cada.

Itália obriga médico a delatar


A organização humanitária Médicos sem Fronteiras, Nobel da Paz em 1999, criada por jornalistas e profissionais de saúde, reage à decisão do Senado italiano que obriga médicos do sistema público a denunciarem imigrantes ilegais atendidos na rede .

A coisa é feia: igreja, partidos de esquerda e setores da sociedade civil denunciam a quebra do princípio de proteção à confidencialidade e violação do princípio universal de acesso ao atendimento médico garantido pela constituição italiana.

A medida que obriga os médicos a darem dados sobre ilegais atendidos foi aprovada na semana por 154 senadores italianos. Com 141 votos contra. Até então, os médicos do sistema público só entregavam dados sobre imigrantes em casos de envolvimento em acidentes ou crimes.

Benjamin Button e o curioso caso de um escritor que sumiu.


Nem todos os jornalistas do Espírito Santo tiveram, como eu, o privilégio de conviver com o mestre Cláudio Bueno Rocha (CBR).

Os irmãos Pedro e Paulo Maia de A Tribuna e A Gazeta; o psicanalista Paulo Bonates, editor da revista da Associação Médica; o crítico Amylton de Almeida, morto há 10 anos; Marcelo Rossoni, diretor do jornal Empresários; José Casado,da imprensa nacional; o cronista Wilson Deps, do Século Diário; foram alguns dos seus discípulos.

Uma das suas grandes satisfações era compartilhar com os amigos os livros de sua preferência. Numa dessas, ganhei de presente “6 Contos da Era do Jazz”, com a recomendação de atentar para o conto “Ó feiticeira ruiva”.

Gostei da sugestão.

Mas a irreverência inerente aos muito jovens, me levou a eleger “O Curioso Caso de Benjamim Button” o preferido entre os seis.

F. Scott Fitzgerald mal é lembrado nesta fase em que a superprodução hollywoodiana do seu conto disputa inúmeras indicações ao Oscar.

Certamente, se aqui estivesse- e se também vivesse CBR, que morreu na década de 70- desdenharia. Era vaidoso demais.

Aprendi mais sobre Fitzgerald lendo “Paris é uma festa”, de Hemingway, seu amigo da génération perdue, como os denominava Gertrude Stein.

Fiquei surpresa ao ver “Benjamin Button” levado às telas; e com receio do que possam ter feito com a obra de Fitzgerald. Afinal, não foi fácil digerir aquela filmagem de “O Grande Gatsby”, com Robert Redford, e agora nos ameaçam com outra.

Elegi o conto o meu gênero literário preferido. E para ser fiel, “O Fantasma de Canterville”, o mais amado entre todos. Mas, isso é Oscar Wilde. Uma história para outro post.

Agora torço para que o Brasil reedite “Seis Contos da Era do Jazz” que só se encontra nos sebos. Os novos precisam conhecer de perto essa obra de Scott cujo talento, como disse Hemingway, "era tão espontâneo como o desenho que o pó faz nas asas de uma borboleta".

Seis por meia dúzia.

Um empregado de supermercados, em Vitória, entre o empacotamento de um produto e outro, me contou que o atendimento vai ser prorrogado até as 23 horas, na semana, para compensar a folga do domingo.

Vamos ver, mas estou com quem defende o funcionamento desse tipo de comércio aos domingos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Eu sou você amanhã.

Ao tomar posse no governo do Maranhão, em 1966, Sarney convidou o cineasta Glauber Rocha para fazer o documentário que iria utilizar, depois, como peça de divulgação. O cineasta fez a coisa do seu jeito. Resultado: uma obra prima que usou na realização de "Terra em Transe". Sarney não aproveitou o filme que mostrava a herança recebida do seu antecessor. Deve ter tido medo do julgamento futuro.