O deputado Ciro Gomes (PSB) foi nesta quarta-feira (3) ao Congresso Nacional e afirmou que mantém a sua decisão de se candidatar à Presidência da República. Ao entrar na Câmara dos Deputados, Ciro foi cercado por uma multidão de jornalistas e disse que só desiste da candidatura se o partido pedir. “Se o PSB pedir para eu não ser candidato, eu retiro a minha candidatura docemente. Mas não acredito que pedirá. Quero ser presidente.”
Sobre os elogios feitos pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, Ciro disse que fica extremamente lisonjeado e que o País será bem governado se Dilma for eleita, mas reafirmou seu desejo de se candidatar.
“Quero ser candidato à presidência. Acredito que meu projeto para o futuro é o mais apropriado para o País. Serra representa o passado, os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, e não pode se livrar disso porque foi ministro até o final do governo. A Dilma representa o presente, que é de um governo muito bom, mas que tem falhas. Eu me considero o futuro e posso apontar as falhas do governo porque não aceitei ser ministro no segundo mandato”, afirmou.
Ciro ainda contou que não fala sobre sua candidatura com o presidente Lula. Quando perguntado se desistiria da candidatura por um pedido do presidente, o deputado afirmou que diria a Lula que isso é um erro gravíssimo. “Ninguém é mais amigo e leal ao presidente do que eu. Eu posso dizer que ele não tem o direito de dividir o País em dois grupos apenas.”
Sobre a pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela CNT/Sensus (1), Ciro afirmou que não dá importância para isso e até contestou a idoneidade do instituto de pesquisa. “Não me guio por pesquisa e duvido muito do Datasensus, inclusive, moralmente. Um homem com 30 anos de esforço não se guia por pesquisa. Sou um protagonista dos fatos políticos."
C/ portal Último Segundo
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