segunda-feira, 7 de junho de 2010

Senado recontrata 1.600 terceirizados ao custo anual de R$ 72 milhões

O Senado iniciou no último mês a recontratação de 1.273 terceirizados, entre copeiros, chaveiros, arrumadeiras, cozinheiras, garçons e outros cargos de apoio administrativo. Os salários variam entre R$ 1,2 mil e R$ 6 mil, dependendo da função. O custo, previsto no edital, é de aproximadamente R$ 55 milhões ao ano. 

A Casa também renovou, pela terceira vez, o contrato com a empresa Plansul Planejamento e Consultoria, que oferece outros 327 terceirizados na área de comunicação social. A empresa receberá R$ 17 milhões até dezembro. Os dois contratos somam 1,6 mil terceirizados ao custo anual de pelo menos R$ 72 milhões.

Em 2009, o Senado foi alvo de várias críticas quando o assunto era o número de funcionários terceirizados – quantidade semelhante ao pessoal do quadro de carreira da Casa. O órgão chegou a solicitar à Fundação Getúlio Vargas (FGV), por mais de R$ 200 mil, análise de possíveis cortes de gastos no parlamento.

De acordo com o estudo da FGV, em vários casos os terceirizados desenvolvem atividades concorrentes com as atribuições dos servidores concursados. O levantamento recomendou o corte de 30% dos servidores contratados pelas empresas, a identificação dos serviços que devem ser terceirizados e, complementarmente, a promoção de concursos públicos para substituição de parte desses terceirizados. (C/ Portal Contas Abertas)

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