GENEBRA (AFP) - Nas prisões brasileiras, principalmente as localizadas no Espírito Santo, ocorrem graves violações dos direitos humanos, denunciou nesta segunda-feira a ONG Conectas Direitos Humanos, durante uma reunião pública na sede europeia da ONU, em Genebra.
"Nas prisões do Brasil há muitos problemas, mas as piores condições são encontradas no Espírito Santo", explicou à AFP Oscar Vilhena Vieira, diretor jurídico da Conectas Direitos Humanos, após finalizar uma apresentação sobre o assunto.
"Há superlotação carcerária, más condições sistêmicas, muitas denúncias de tortura e dez casos de pessoas mortas esquartejadas", afirmou Vilhena Vieira.
Há cerca de 470 mil presos nas penitenciárias do Brasil, para, apenas, 299 mil vagas, de acordo com os números da ONG.
As autoridades brasileiras, presentes ao encontro, não comentaram os números.
"O Brasil reconhece que a superlotação carcerária é um problema. Vamos construir novas prisões, o governo está incentivando a aplicação de penas e medidas alternativas", afirmou um diplomata brasileiro presente à reunião.
"Nas prisões do Brasil há muitos problemas, mas as piores condições são encontradas no Espírito Santo", explicou à AFP Oscar Vilhena Vieira, diretor jurídico da Conectas Direitos Humanos, após finalizar uma apresentação sobre o assunto.
"Há superlotação carcerária, más condições sistêmicas, muitas denúncias de tortura e dez casos de pessoas mortas esquartejadas", afirmou Vilhena Vieira.
Há cerca de 470 mil presos nas penitenciárias do Brasil, para, apenas, 299 mil vagas, de acordo com os números da ONG.
As autoridades brasileiras, presentes ao encontro, não comentaram os números.
"O Brasil reconhece que a superlotação carcerária é um problema. Vamos construir novas prisões, o governo está incentivando a aplicação de penas e medidas alternativas", afirmou um diplomata brasileiro presente à reunião.
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