O presidente Lula estaria considerando a possibilidade de suceder Ban Ki-moon (foto) no cargo de secretário-geral da ONU, segundo afirma reportagem publicada neste sábado (20) pelo diário britânico The Times. Segundo o diário, “diplomatas dizem que Lula, que deixa o cargo em janeiro, pode buscar o posto mais alto da diplomacia mundial quando o primeiro mandato de Ban Ki-moon expirar, no fim de 2011”.
“A ideia teria sido aventada pela primeira vez pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, durante a reunião de cúpula do G20, em Pittsburgh, em setembro”, comenta o diário. A reportagem observa que a possibilidade já vem sendo discutido pela imprensa brasileira, com sugestões de que Lula teria sido consultado por mais de uma pessoa sobre a questão.
Em entrevista ao diário, o assessor da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, não negou a possibilidade. “Ele (Lula) tem um grande interesse em questões internacionais, no processo de integração da América do Sul”, disse Garcia ao Times.
“Ele tem uma grande paixão pela África. Ele realmente quer fazer algo para ajudar a África”, afirmou. Para o diário, o estilo pessoal do presidente brasileiro e sua capacidade para manter relações amigáveis com todos os lados – com a China e com os Estados Unidos, com o Irã e com Israel – elevou seu reconhecimento internacional.
O jornal comenta as ofertas feitas na última semana por Lula, durante sua viagem ao Oriente Médio, de servir de mediador para o conflito na região como um exemplo dessa proeminência cada vez maior do presidente no cenário internacional.
O Times observa, porém, que Lula tomou recentemente posições que desagradaram os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, ambos países que teriam o poder de veto sobre sua indicação ao cargo de secretário-geral da ONU. O jornal cita a recepção dada em Brasília ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e as críticas às sanções ao Irã, e também o apoio à Argentina em sua disputa com os britânicos pelas ilhas Malvinas.
Segundo a reportagem, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, teria considerado as iniciativas de Lula pela paz no Oriente Médio como “risivelmente ingênuas”.
C/ BBC Brasil
“A ideia teria sido aventada pela primeira vez pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, durante a reunião de cúpula do G20, em Pittsburgh, em setembro”, comenta o diário. A reportagem observa que a possibilidade já vem sendo discutido pela imprensa brasileira, com sugestões de que Lula teria sido consultado por mais de uma pessoa sobre a questão.
Em entrevista ao diário, o assessor da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, não negou a possibilidade. “Ele (Lula) tem um grande interesse em questões internacionais, no processo de integração da América do Sul”, disse Garcia ao Times.
“Ele tem uma grande paixão pela África. Ele realmente quer fazer algo para ajudar a África”, afirmou. Para o diário, o estilo pessoal do presidente brasileiro e sua capacidade para manter relações amigáveis com todos os lados – com a China e com os Estados Unidos, com o Irã e com Israel – elevou seu reconhecimento internacional.
O jornal comenta as ofertas feitas na última semana por Lula, durante sua viagem ao Oriente Médio, de servir de mediador para o conflito na região como um exemplo dessa proeminência cada vez maior do presidente no cenário internacional.
O Times observa, porém, que Lula tomou recentemente posições que desagradaram os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, ambos países que teriam o poder de veto sobre sua indicação ao cargo de secretário-geral da ONU. O jornal cita a recepção dada em Brasília ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e as críticas às sanções ao Irã, e também o apoio à Argentina em sua disputa com os britânicos pelas ilhas Malvinas.
Segundo a reportagem, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, teria considerado as iniciativas de Lula pela paz no Oriente Médio como “risivelmente ingênuas”.
C/ BBC Brasil
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