A decisão da construtora WTorre de impor o Grupo Iguatemi como novo administrador da Villa Daslu revela muito mais do que a substituição da administração do empreendimento, até então tocada pela BR Malls. A empresária Eliana Tranchesi, que está em Nova York, foi totalmente afastada das decisões do empreendimento comercial que criou. A Daslu passa a ser apenas uma loja dentro da Villa, que ganha cada vez mais cara de shopping de luxo.
Uma fonte ligada ao Iguatemi diz que, possivelmente, o nome Villa Daslu será extinto no decorrer dos próximos meses. A decisão sobre o nome deveria ter sido tomada junto com o anúncio do novo administrador, mas a saída antes do previsto da BR Malls precipitou a chegada do Iguatemi e o assunto do novo batismo não foi resolvido.
A WTorre, dona do imóvel, é quem de fato vinha dando as cartas do negócio e agora, ao que tudo indica, assume oficialmente a figura de controlador da Villa. Um sinal claro disso é o comunicado enviado ontem à noite ao mercado e à imprensa. Apenas o presidente da da WTorre, Paulo Remy Gillet Neto, e o presidente do Iguatemi, Carlos Jereissati, assinam o documento. Não há nenhuma menção ao nome de Eliana Tranchesi.
A Daslu enfrenta uma séria crise financeira. Está com o aluguel do imóvel atrasado há meses, suspendeu a publicação da revista que levava sua marca e, pela primeira vez desde a a inauguração da loja, não realizou um pomposo desfile de lançamento de coleção.
C/ portal Exame
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