O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, decidiu que a comemoração do aniversário da libertação de Nelson Mandela não terminará nesta quinta-feira (11), dia em que aconteceu. Ofereceu o Mundial de Futebol, que se celebra de 11 de junho a 11 de julho, como homenagem ao ex- presidente. A atuação de Mandela, disse Zuma, "foi primordial para assegurar à África do Sul o direito de organizar a iminente Copa Mundial da FIFA".
Muitos acreditaram que Mandela não iria ao Parlamento esta tarde, mas sua presença silenciou todas as vozes. E seu sorriso, esse que manteve nos piores momentos e que deu a volta ao mundo em 1990, saudou aos milhares de espectadores que assitiam à homenagem.
O Parlamento explodiu em cantos de alegria com a chegada de "Tata", do "Grande Pai da Nação" e retomou o tradicional grito "Mandela, não há ninguém como tu".
O primeiro presidente da África do Sul, aos 91 anos, estava acompanhado de sua atual esposa, Graça Machel. Entrou com passos lentos, delicados e muito protegido do público, devido ao seu estado de saúde.
Esta é a segunda vez que Mandela assiste a uma sessão do Parlamento, desde que o atual mandatário foi eleito em maio passado. Mandela estava rodeado por seus familiares, que também foram ao Parlamento para comemorar a data da sua libertação, que marcou o fim do regime segregacionista do 'apartheid' e mostrou uma saida para se alcançar a democracia.
Após o discurso, o presidente Zuma se reuniu com diversos convidados, entre eles Mandela e De Klerk, que compartilharam o Prêmio Nobel da Paz em 1993 por sua contribuiçã na derrubada do "apartheid".
Também esteve presente o arcebispo emérito anglicano Desmond Tutu, outro lutador contra o 'apartheid' que recebeu o Nobel da Paz em 1984.
Milhares de pessoas voltaram esta manhã à porta da prisão de Victor Verster -a 70 quilômetros da Cidade do Cabo- para repetir a caminhada que Mandela realizou há 20 anos, quando saiu livre após 27 anos encarcerado.
C/ El Mundo
O Blog: Dois anos após sua libertação, Mandela veio ao Brasil, acompanhado da mulher Winnie (veja no blog). Aprendia a conviver com a liberdade após décadas na prisão. Manso, capaz de refletir cada palavra e elegante. Lembro-me dos ternos que usava e dos seus gestos. Assemelhava-se a um príncipe. Nas entrevistas se conduzia com serenidade, sem deixar antever os seus planos. Quando lhe perguntei uma noite que papel reservava para Winnie, caso chegasse à presidência da África do Sul, polidamente pediu-me que perguntasse a ela. Tratava-a com a cordialidade que manteve mesmo depois do episódio triste que os separou para sempre. Cobrir Mandela (para o Estado de S. Paulo) foi um marco em minha vida profissional. As matérias ficaram para o jornal, a lembranças comigo.
Muitos acreditaram que Mandela não iria ao Parlamento esta tarde, mas sua presença silenciou todas as vozes. E seu sorriso, esse que manteve nos piores momentos e que deu a volta ao mundo em 1990, saudou aos milhares de espectadores que assitiam à homenagem.
O Parlamento explodiu em cantos de alegria com a chegada de "Tata", do "Grande Pai da Nação" e retomou o tradicional grito "Mandela, não há ninguém como tu".
O primeiro presidente da África do Sul, aos 91 anos, estava acompanhado de sua atual esposa, Graça Machel. Entrou com passos lentos, delicados e muito protegido do público, devido ao seu estado de saúde.
Esta é a segunda vez que Mandela assiste a uma sessão do Parlamento, desde que o atual mandatário foi eleito em maio passado. Mandela estava rodeado por seus familiares, que também foram ao Parlamento para comemorar a data da sua libertação, que marcou o fim do regime segregacionista do 'apartheid' e mostrou uma saida para se alcançar a democracia.
Após o discurso, o presidente Zuma se reuniu com diversos convidados, entre eles Mandela e De Klerk, que compartilharam o Prêmio Nobel da Paz em 1993 por sua contribuiçã na derrubada do "apartheid".
Também esteve presente o arcebispo emérito anglicano Desmond Tutu, outro lutador contra o 'apartheid' que recebeu o Nobel da Paz em 1984.
Milhares de pessoas voltaram esta manhã à porta da prisão de Victor Verster -a 70 quilômetros da Cidade do Cabo- para repetir a caminhada que Mandela realizou há 20 anos, quando saiu livre após 27 anos encarcerado.
C/ El Mundo
O Blog: Dois anos após sua libertação, Mandela veio ao Brasil, acompanhado da mulher Winnie (veja no blog). Aprendia a conviver com a liberdade após décadas na prisão. Manso, capaz de refletir cada palavra e elegante. Lembro-me dos ternos que usava e dos seus gestos. Assemelhava-se a um príncipe. Nas entrevistas se conduzia com serenidade, sem deixar antever os seus planos. Quando lhe perguntei uma noite que papel reservava para Winnie, caso chegasse à presidência da África do Sul, polidamente pediu-me que perguntasse a ela. Tratava-a com a cordialidade que manteve mesmo depois do episódio triste que os separou para sempre. Cobrir Mandela (para o Estado de S. Paulo) foi um marco em minha vida profissional. As matérias ficaram para o jornal, a lembranças comigo.
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