A Fibria perde 8% de sua capacidade de produção com venda de fábrica. Transferência da planta de Guaíba para a chilena CMPC também reduzirá o potencial de sinergias da fusão entre a Aracruz e a VCP anuncia nesta quarta-feira (14) o portal Exame.
Para baixar o nível de endividamento, a Fibria vai abrir mão de parte de sua capacidade instalada. Maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, a companhia acertou a venda da unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, para a chilena CMPC por 1,43 bilhão de dólares.
A fábrica tem capacidade para produzir atualmente 450.000 toneladas anuais de celulose - o equivalente a 8% da capacidade da Fibria, que atinge 5,6 milhões de toneladas.
O acordo também envolve uma fábrica de papel com instalações para 60.000 toneladas por ano; e 212.000 hectares de florestas.
Criada em setembro pela compra da Aracruz pela VCP- o braço de papel e celulose do grupo Votorantim-, a Fibria projetava gerar 4,5 bilhões de reais em sinergias com a fusão.
Mas a venda de Guaíba, que originalmente pertencia à Aracruz, cortará a expectativa em 200 milhões, segundo comunicado do grupo divulgado nesta quarta-feira (14).
A dívida líquida da Fibria é de 13 bilhões de reais. Para o mercado, embora grande, trata-se de uma situação administrável para uma empresa cujo faturamento é de cerca de 6 bilhões de reais.
O maior risco, segundo os analistas, é que o caixa consumido para amortizá-la reduza a capacidade de investimento da companhia, que já definiu cinco projetos de expansão para agregar 7 milhões de toneladas de capacidade de celulose.
A expansão só deverá ser iniciada em 2012. Se isto ocorrer, a Fibria pode perder o melhor momento dos preços da celulose no mercado mundial, previsto para daqui três anos pelos analistas.
C/ o portal Exame
Para baixar o nível de endividamento, a Fibria vai abrir mão de parte de sua capacidade instalada. Maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, a companhia acertou a venda da unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, para a chilena CMPC por 1,43 bilhão de dólares.
A fábrica tem capacidade para produzir atualmente 450.000 toneladas anuais de celulose - o equivalente a 8% da capacidade da Fibria, que atinge 5,6 milhões de toneladas.
O acordo também envolve uma fábrica de papel com instalações para 60.000 toneladas por ano; e 212.000 hectares de florestas.
Criada em setembro pela compra da Aracruz pela VCP- o braço de papel e celulose do grupo Votorantim-, a Fibria projetava gerar 4,5 bilhões de reais em sinergias com a fusão.
Mas a venda de Guaíba, que originalmente pertencia à Aracruz, cortará a expectativa em 200 milhões, segundo comunicado do grupo divulgado nesta quarta-feira (14).
A dívida líquida da Fibria é de 13 bilhões de reais. Para o mercado, embora grande, trata-se de uma situação administrável para uma empresa cujo faturamento é de cerca de 6 bilhões de reais.
O maior risco, segundo os analistas, é que o caixa consumido para amortizá-la reduza a capacidade de investimento da companhia, que já definiu cinco projetos de expansão para agregar 7 milhões de toneladas de capacidade de celulose.
A expansão só deverá ser iniciada em 2012. Se isto ocorrer, a Fibria pode perder o melhor momento dos preços da celulose no mercado mundial, previsto para daqui três anos pelos analistas.
C/ o portal Exame
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!