O presidente Lula e o dirigente da Vale, Roger Agnelli, voltaram a se falar na tarde desta quarta-feira (14), mas o contato foi por telefone.Na terça-feira, Agnelli esteve com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Durante o encontro, falou sobre os planos de investimento para 2010 e sobre o código de mineração em elaboração no governo.
No mesmo dia, aproveitando a presença do executivo na capital federal, a assessoria de Agnelli teria solicitado ao gabinete do presidente um encaixe na agenda.
Consultado, Lula negou o pedido. A justificativa da assesoria de lula foi de que que a recusa ocorreu porque a agenda do presidente estava lotada, a ponto de ele ter cancelado a reunião de coordenação política que teria naquele dia.
Quarta-feira, Agnelli conseguiu conversar com Lula por telefone. A conversa foi considerada positiva . " Digamos que ninguém saiu triste do colóquio " , comentou uma fonte a par do diálogo.
Os rumores de que Agnelli poderia perder o cargo se intensificaram nos últimos dias graças à entrevista dada pelo empresário Eike Batista ao " Estado de S. Paulo " , com críticas à diretoria da empresa e à defesa de que o presidente da Previ, Sérgio Rosa, assuma o emprego do executivo.
Na cúpula do governo, a entrevista de Eike foi vista como o interesse do empresário em ter o governo ao seu lado na tentativa de entrar na companhia.
Surgiram também especulações de que a ofensiva de Eike estaria relacionada supostamente ao fato de ele ter tentado vender à Vale, sem sucesso, suas empresas de mineração e logística.
C/ o Valor Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!