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O MPF, por meio da Procuradoria da República no município de São Mateus, investiga se houve violação de direitos humanos no Norte do Estado, num episódio que envolveu a prisão, na manhã de quarta-feira ( 11), de mais de 30 moradores da comunidade quilombola de Córrego de São Domingos, em Conceição da Barra.
As prisões, realizadas sem mandado de prisão, foram efetuadas pela Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) que transportou os detidos em ônibus e camburões para a Delegacia de São Mateus.
Os procuradores da República Júlio de Castilhos e Leandro Botelho Antunes, que investigam o caso, ouviram os envolvidos na quarta-feira.
Segundo as investigações, a PM chegou a São Domingos, com cavalos e cachorros e mandado de busca e apreensão relativo a suspeitas de furto de madeira. O mandado, expedido pela Justiça estadual, teve como base uma representação do 3° Pelotão da 5ª Companhia Independente da PM, de Conceição da Barra, e era direcionado a nove pessoas.
O endereço para as buscas e apreensões fornecido genericamente foi o da comunidade de Córrego de São Domingos.
De acordo com o procurador da República Júlio de Castilhos, os quilombolas, detidos sem mandado de prisão, não foram informados sobre o motivo da operação. Além disso, foram transportados de Conceição da Barra para São Mateus, ouvidos pela polícia e liberados sem ter como retornar para suas casas, a 40 km de distância. Alguns quilombolas informam que foram algemados. Um deles, Sabino Cardoso Florentino, é cego.
Os quilombolas estão abrigados no prédio da Procuradoria até que seja providenciado o retorno às suas casas.
C/ o MPF/ES
As prisões, realizadas sem mandado de prisão, foram efetuadas pela Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) que transportou os detidos em ônibus e camburões para a Delegacia de São Mateus.
Os procuradores da República Júlio de Castilhos e Leandro Botelho Antunes, que investigam o caso, ouviram os envolvidos na quarta-feira.
Segundo as investigações, a PM chegou a São Domingos, com cavalos e cachorros e mandado de busca e apreensão relativo a suspeitas de furto de madeira. O mandado, expedido pela Justiça estadual, teve como base uma representação do 3° Pelotão da 5ª Companhia Independente da PM, de Conceição da Barra, e era direcionado a nove pessoas.
O endereço para as buscas e apreensões fornecido genericamente foi o da comunidade de Córrego de São Domingos.
De acordo com o procurador da República Júlio de Castilhos, os quilombolas, detidos sem mandado de prisão, não foram informados sobre o motivo da operação. Além disso, foram transportados de Conceição da Barra para São Mateus, ouvidos pela polícia e liberados sem ter como retornar para suas casas, a 40 km de distância. Alguns quilombolas informam que foram algemados. Um deles, Sabino Cardoso Florentino, é cego.
Os quilombolas estão abrigados no prédio da Procuradoria até que seja providenciado o retorno às suas casas.
C/ o MPF/ES
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