domingo, 8 de novembro de 2009

20 anos da queda do Muro de Berlim: soldado foi o primeiro herói


A imagem do soldado Conrad Schumann, saltando a cerca de arame farpado que mais tarde daria lugar ao Muro de Berlim, dois dias após a divisão da cidade, tem para o mundo Ocidental significado comparável à do solitário chinês que enfrentou os tanques na Praça da Paz Celestial, em Pequim.
Retrata ao mesmo tempo a coragem e a ânsia de liberdade.

Nas comemorações dos 20 anos da queda do muro, símbolo da divisão da Alemanha e da Guerra Fria, a fuga do soldado alemão fardado é considerada precursora de milhões de outras, algumas de forma espetacular: através de bueiros, balões, aviões camuflados, balsas e até por cabos de aços, como dos malabaristas.
Schuman se tornou um símbolo da divisão da Alemanha. Em sua homenagem, foi levantada uma escultura de 2,8 m de altura junto ao Memorial do Muro da Bernauer Strasse mostrando o gesto do rapaz de 19 anos, na manhã de 15 de agosto de 1961, dois dias depois da delimitação das zonas da cidade com uma cerca de arame farpado.
A escultura do primeiro militar imortalizado enquanto desertava da República Democrática Alemã (RDA), assinada pelos artistas Florian Bauer, Michael Bauer e Edward Anders, não ficou no mesmo local onde Schumann saltou para o outro lado, no bairro de Wedding.
Pode ser vista junto ao memorial (1961-1989) que recebeu 28 milhões de euros para a reforma até 2011, quando será celebrado o 50º aniversário de sua construção.
Schumann se suicidou em 1998, mas sua fotografia ilustra objetos de lembranças vendidos em centenas de pontos da capital alemã.
C/ outros

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