A manchete principal de O Estado de S. Paulo, neste domingo (8)- quando o jornal completa 100 dias sob censura prévia- pertence ao jornalista capixaba Rodrigo Rangel e trata da citação, pela Polícia Federal (PF), do irmão do presidente do TCU em esquema de fraudes na Funasa.
O repórter foi à localidade de Vila Esperança, em Brejo Santo, no sul do Ceará, onde as famílias vivem sem banheiro, apesar de a Funasa ter liberado dinheiro há quatro anos para construir os sanitários no povoado.
"Na sede do município, a rede de esgoto ficou pela metade. Só para essas duas obras, a Funasa assinou convênios de R$ 2,5 milhões. Boa parte do dinheiro sumiu. O orçamento do órgão deste ano para todo o Brasil, destinado a obras como as de Brejo Santo, é de R$ 4,6 bilhões".
"A cadeia de corrupção, segundo o inquérito, é alimentada por uma rede que interliga funcionários e dirigentes da Funasa, prefeitos, empreiteiros e lobistas que agem desde a elaboração da minuta do convênio até a liberação dos recursos. Nos telefonemas, os investigados fazem referência a contatos com o presidente da Funasa".
A investigação denominada " Operação Fumaça", da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, mapeou, segundo o repórter, "com quebras legais de sigilo bancário e telefônico e um amontoado de cópias de contratos e convênios fraudados, os caminhos do desvio de verbas Funasa, órgão do Ministério da Saúde cuja atribuição é financiar projetos de saneamento básico e saúde indígena".
"Os relatórios, a que o jornal teve acesso, indicam que a Funasa - historicamente dominada por indicações políticas e que o próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já admitiu ser um "foco de corrupção" - se transformou num balcão de negócios" relata ainda Rodrigo Rangel.
No rol de investigados, segundo a reportagem, está Guaracy Aguiar, irmão do presidente do TCU, Ubiratan Aguiar, que coordenou a Funasa no Ceará entre 2007 e 2009. Ele é apontado "como integrante da cadeia de comando do clientelismo, liberando verbas e atestando como prontas obras inacabadas, apesar de evidências de superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de dinheiro".
O repórter foi à localidade de Vila Esperança, em Brejo Santo, no sul do Ceará, onde as famílias vivem sem banheiro, apesar de a Funasa ter liberado dinheiro há quatro anos para construir os sanitários no povoado.
"Na sede do município, a rede de esgoto ficou pela metade. Só para essas duas obras, a Funasa assinou convênios de R$ 2,5 milhões. Boa parte do dinheiro sumiu. O orçamento do órgão deste ano para todo o Brasil, destinado a obras como as de Brejo Santo, é de R$ 4,6 bilhões".
"A cadeia de corrupção, segundo o inquérito, é alimentada por uma rede que interliga funcionários e dirigentes da Funasa, prefeitos, empreiteiros e lobistas que agem desde a elaboração da minuta do convênio até a liberação dos recursos. Nos telefonemas, os investigados fazem referência a contatos com o presidente da Funasa".
A investigação denominada " Operação Fumaça", da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, mapeou, segundo o repórter, "com quebras legais de sigilo bancário e telefônico e um amontoado de cópias de contratos e convênios fraudados, os caminhos do desvio de verbas Funasa, órgão do Ministério da Saúde cuja atribuição é financiar projetos de saneamento básico e saúde indígena".
"Os relatórios, a que o jornal teve acesso, indicam que a Funasa - historicamente dominada por indicações políticas e que o próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já admitiu ser um "foco de corrupção" - se transformou num balcão de negócios" relata ainda Rodrigo Rangel.
No rol de investigados, segundo a reportagem, está Guaracy Aguiar, irmão do presidente do TCU, Ubiratan Aguiar, que coordenou a Funasa no Ceará entre 2007 e 2009. Ele é apontado "como integrante da cadeia de comando do clientelismo, liberando verbas e atestando como prontas obras inacabadas, apesar de evidências de superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de dinheiro".
"O presidente da Funasa, Danilo Forte, indicado para o cargo pelo PMDB, também aparece nas ligações telefônicas, citado por representantes de empreiteiras e funcionários do próprio órgão como facilitador na liberação de verbas para obras sob suspeita" revela ainda o repórter.
C/ Matéria de Rodrigo Rangel/ O Estado de S. Paulo
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