Nos últimos 12 meses, o valor de mercado das empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, mais do que triplicou.
Somadas, MMX (mineração), OGX (petróleo), MPX (energia) e LLX (logística) passaram de R$ 17,63 bilhões para R$ 63,78 bilhões. No mesmo período, a valorização do índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) foi de 79%.
O bilionário empresário prepara agora mais uma oferta de ações no mercado: no próximo ano, a OSX, sua empresa de estaleiros, pretende fazer oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Também para 2010 é esperada a licença de instalação para o estaleiro em Biguaçu (SC), o primeiro projeto.
A trajetória ascendente das empresas na Bolsa contrasta com o escasso resultado operacional.
Até o momento, apenas quatro operações não financeiras dão receita: 51% de uma termelétrica no Amapá, que gera 23 megawatts (o mesmo consumo de Boituva, no interior de São Paulo); uma pedreira no Rio de Janeiro, com receita de R$ 300 mil em todo o terceiro trimestre; e duas unidades de mineração: em Corumbá (MS) e Serra Azul (MG), com produção de 8,7 milhões de toneladas de minério por ano (menos de 4% da produção da Vale projetada para este ano).
No BNDES já foram aprovados empréstimos de mais de R$ 3,7 bilhões para as empresas do grupo, sendo que R$ 1 bilhão na última semana, para uma termelétrica a carvão no Maranhão.
Outros R$ 1,4 bilhão foram destinados à termelétrica de Pecém; R$ 1,3 bilhão para a LLX Minas e R$ 13,4 milhões para a MMX. Além disso, o BNDESPar tem participação de 6% na LLX e de 2,61% na MPX.
C/ informações do jornal O Estado de S. Paulo
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