Irritado com a invalidação da emenda de sua autoria que rateava de forma igualitária os royalties do petróleo do pré-sal (deixando os produtores, Espirito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo a ver navios), o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) foi à tribuna da Câmara para criticar a decisão.
Primeiro explicou o efeito que teria sua emenda, com a redistribuição de renda entre os 24 estados e inúmeros municípios não produtores.
Depois, deu dois exemplos para ilustrar: Goiás, por exemplo, passaria a receber, em vez de R$ 106 milhões como está no texto do projeto aprovado, mais de R$ 1 bilhão. E o Rio Grande do Norte, estado do relator do projeto, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), receberia mais de R$ 1 bilhão em vez dos R$ 156 milhões previstos no texto do relator.
Além de Ibsen, Ciro Gomes (PSB-CE), virtual candidato a presidente da República, defendeu o rateio proposto pelo gaúcho. E, dentro do seu estilo habitual, contribuiu para tumultuar a sessão, que acabou suspensa.
C/ Agência Brasil
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