domingo, 13 de dezembro de 2009

Nos EUA: FHC entre os 100 cerébros que mudaram o mundo


A revista Foreign Policy, publicação americana especializada em relações internacionais- grandes nomes, como Francis Fukuyama, Joseph S. Nye Jr. e Paul Krugman e até o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, escrevem para a revista, que foi fundada em 1970- divulga na edição de Dezembro a lista dos 100 cérebros que mudaram o mundo em 2009.
O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, ocupa o 11º lugar na escalação que traz o presidente dos EUA, Barack Obama, em segundo lugar.
O destaque conferido a FHC se deve ao seu engajamento na campanha internacional de combate ao tráfico de drogas, dentro de uma nova visão.
A revista Foreign Policy ressalta que, "Cardoso nunca teve medo de fazer perguntas difíceis. Como presidente do Brasil, ele balançou o mercado enorme, mas letárgico, do país, trazendo-o de volta à vida com a política fiscal dura e programas sociais pioneiros".
"Então, não foi uma surpresa quando este ano (2009), juntamente com colegas latino-americanos como ex-presidentes César Gaviria e Ernesto Zedillo, o ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, assumiu um novo desafio: a guerra liderada pelos EUA contra as drogas".
"As políticas proibicionistas baseadas em erradicação, interdição e criminalização do consumo simplesmente não funcionam", escreveu FHC no Wall Street Journal.
"Através de um relatório divulgado em fevereiro passado- destaca a publicação, Cardoso revigorou um moribundo debate sobre a legalização das drogas. Ele contribuiu para que o problema fosse renomeado de saúde global, ao invés de simples criminalidade".
"E o seu timing não poderia ter sido melhor: Barack Obama chamou a guerra às drogas de "fracasso absoluto", e parece preferir que o assunto se limite apenas a tratamento de usuários para prendê-los".
"O homem que chamava a si mesmo de presidente "acidental" do Brasil, fez mais pelo seu país e sua região do que muitos de seus líderes mais deliberados".
À revista FP o ex-presidente FHC revela o seu desejo de visitar o Irã, onde nunca foi.
Ele considera fascinante, " de um ponto de vista sociológico (secularização versus fundamentalismo), a partir de um ponto de vista político (uma autocracia com as eleições), e do ponto de vista dos assuntos globais, como o Irã desempenha um papel crucial no Médio Oriente".
C/ informações da revista Foreign Policy

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