Projeto de lei do Executivo, que tramita na Câmara, promove post mortem o poeta Vinícius de Moraes ( de preto, com Tom Jobim) a ministro de primeira classe da carreira de diplomata.
O poeta foi exonerado em 1968 do cargo de primeiro secretário, depois de 26 anos de Itamaraty, num expurgo que atingiu mais de 40 diplomatas. O motivo alegado pelo Ministério das Relações Exteriores foi sua vida boêmia.
Em 1998, a Justiça Federal anistiou o poeta e, em 2006, ele foi reintegrado ao corpo de diplomatas brasileiros. O projeto garante aos atuais dependentes do artista, morto em 1980, os benefícios de pensão correspondente ao cargo de ministro.
A mensagem do Executivo diz que, apesar de ter interrompida sua carreira diplomática, Vinícius prosseguiu sua carreira artística no Brasil e no exterior, tornando-se um embaixador da cultura brasileira. "Em suas parcerias com Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell, Toquinho, e outros grandes músicos, Vinícius trouxe à luz algumas das mais belas canções brasileiras", argumenta o governo.
O texto acrescenta: "Seja no estilo da Bossa Nova, do qual 'Garota de Ipanema' é exemplo insuperável, ou através do samba, Vinícius produziu obras-primas da nossa música popular que representaram uma inestimável contribuição no sentido de difundir a cultura brasileira no exterior, tornando-a objeto de apreço e admiração."
A proposta, conclusiva, tramita em regime de prioridade e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
C/ Agência Câmara
O Blog: Vinícius, numa de suas sacadas geniais, costumava dizer que o melhor regime era uma roupa preta. Lembrei disso, ao destacar a sua roupa na foto.
O poeta foi exonerado em 1968 do cargo de primeiro secretário, depois de 26 anos de Itamaraty, num expurgo que atingiu mais de 40 diplomatas. O motivo alegado pelo Ministério das Relações Exteriores foi sua vida boêmia.
Em 1998, a Justiça Federal anistiou o poeta e, em 2006, ele foi reintegrado ao corpo de diplomatas brasileiros. O projeto garante aos atuais dependentes do artista, morto em 1980, os benefícios de pensão correspondente ao cargo de ministro.
A mensagem do Executivo diz que, apesar de ter interrompida sua carreira diplomática, Vinícius prosseguiu sua carreira artística no Brasil e no exterior, tornando-se um embaixador da cultura brasileira. "Em suas parcerias com Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell, Toquinho, e outros grandes músicos, Vinícius trouxe à luz algumas das mais belas canções brasileiras", argumenta o governo.
O texto acrescenta: "Seja no estilo da Bossa Nova, do qual 'Garota de Ipanema' é exemplo insuperável, ou através do samba, Vinícius produziu obras-primas da nossa música popular que representaram uma inestimável contribuição no sentido de difundir a cultura brasileira no exterior, tornando-a objeto de apreço e admiração."
A proposta, conclusiva, tramita em regime de prioridade e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
C/ Agência Câmara
O Blog: Vinícius, numa de suas sacadas geniais, costumava dizer que o melhor regime era uma roupa preta. Lembrei disso, ao destacar a sua roupa na foto.
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