segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Líderes do PMDB se reúnem terça-feira para confirmar Temer na vice de Dilma


O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), saiu em defesa do nome do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para vice em uma chapa à Presidência da República encabeçada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

De acordo com Jucá, lideranças do PMDB vão se reunir amanhã (26) para articular um novo mandato de Temer como presidente do partido e indicá-lo como único nome da sigla para a chapa ao Palácio do Planalto.

Jucá destacou que o nome de Temer é o único capaz de unir o partido e que não haverá embate com os peemedebistas que defendem a candidatura própria do partido à Presidência da República. “Acho que não haverá embate. Mesmo para aquelas pessoas que possuem posição divergente, esse não será o momento de discutir”, disse Jucá. “O partido está unido, e o Michel Temer mais do que qualquer pessoa representa a instituição”, disse o líder.

A proposta de reconduzir Temer à presidência da legenda e de defender seu nome como único para vice da chapa a ser formada com o PT é uma resposta à sugestão apresentada pelo presidente da República, no ano passado, de que o PMDB poderia apresentar um “lista tríplice” para vice. “Nenhum partido deve se meter nas decisões internas do PMDB. O PMDB não veta ninguém e não quer ser vetado”, disse o senador, ao se referir ao episódio que teria desagradado Temer.

Jucá disse que Lula nunca conversou sobre a lista tríplice com as lideranças do PMDB. “O presidente nunca conversou sobre isso com a gente. Não há imposição nenhuma e não há veto. Nós vamos definir o PMDB e o PT vai definir o PT. Vão haver conversas, mas não há veto.”

Na definição da chapa, a base aliada ainda terá que equacionar o conflito com a candidatura de Ciro Gomes (PSB-PE). Jucá disse que deverá acompanhar Lula em uma conversa com Ciro na próxima quarta-feira (27).

 Embora o líder defenda que cabe ao PSB tomar a decisão sobre o assunto, ele considera que há questões para serem resolvidas pela base aliada com o objetivo de “vencer as eleições no primeiro turno. "O PSB tem legitimidade para ter candidato, mas o importante é unir a base e vencer no primeiro turno. O presidente vai a Pernambucano conversar com Ciro e eu vou junto”, disse o peemedebista.

C/ a Agência Brasil

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