Em 1943, Juscelino Kubitschek, prefeito de Belo Horizonte nomeado pelo Estado Novo, o golpe de Vargas que durou de 1937 a 1945, internou-se no Hospital São Lucas, na capital mineira, para uma operação de apendicite de emergência.
Na cidade o boato era de que o prefeito havia levado um tiro no braço, de um marido enciumado.
O apêndice servia para despistar. Em shows populares, nas praças de Belo Horizonte, a dupla caipira Alvarenga e Ranchinho transformou o rumor em piada.
Alvarenga chegava ao palco com o braço enfaixado e Ranchinho perguntava o que era aquilo. Ele respondia chateado, " apendicite".
E o parceiro, com dúvida: " Mas apendicite no braço?"
Alvarenga, mais chateado ainda, arrematava "Prefeitamente" ( com R antes do E).
(Por Carlos Castelo Branco)
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