domingo, 30 de maio de 2010

Depois de Sexy and the City II haverá um terceiro filme, aposta The New York Times


(Will Lawrence- The New York Times -especial para Clarín)

Se  a segunda parte do filme fizer sucesso, haverá uma terceira.

Kim Cattrall, a querida atriz que o mundo conhece mais como Samantha Jones,  rainha das relações públicas e mulher liberada em Sexy and the City , não faz rodeios. Como seu emblemático personagem, é muito direta. “A menopausa”, diz a atriz nascida em Liverpool. “Isso é o que Samantha tem que enfrentar neste filme. Sempre há um novo território que explorar, e isso é o genial do que Michael Patrick King faz por nós; as histórias das moças seguem crescendo."

Criador da série e diretor do primeiro Sexy and the City, e de sua tão esperada segunda parte, King é um homem versado na psicología feminina. Cresceu rodeado de mulheres-tem três irmãs- e aproveitou sua experiência para criar uma espécie de seriado que evoluiu com o tempo, tanto no mundo real quanto fictício de seus quatro famosos personagens.

“Creio que é por isso que Sexy and the City continua tão popular em todo o mundo", diz o  realizador, que se une ao quarteto para dialogar no Hotel Bergdorf Goodman de Nova York (que também aparece no filme). “Sinto que as moças se conectam com a gente porque suas vidas refletem as vidas dos que as veem. Fomos a voz da mulher solteira em uma época em que a sociedade queria que as mulheres se casassem. Se não se casavam eram consideradas como leprosas A razão pela qual Sexy and the City continua popular é que somos audaciosas e permitimos que evolua; não deixamos que se congele.”

De fato, quando o seriado passou da tela pequena para a grande (o programa terminou em 2004), as moças solteiras se transformaram em mulheres casadas- exceto a eterna solteira Samantha-e duas das quatro viraram mães. “Sam não se casa, claro que não”, agrega King. “Ela é a mulher solteira.” Se bem que a série deva boa parte do sucesso à capacidade dos personagens de conectar-se com as espectadoras, também está antenada com a moda deslumbrante que coloriu  tanto a série quanto o primeiro filme. Desta vez, as marcas de estilistas exclusivos desempenham  papel um pouco menor, mas o estilo continua sendo a chave.

“Há muitas criações interessantes", diz King sorrindo. “Não há muitas marcas. O filme anterior era totalmente marcas e amor. Neste, há muita diversão, muitas coisas antigas, roupas que se convertem em sacos. Há muitos chapéus e coisas envolventes, muito ouro, e tudo é deslumbrante", termina King. A segunda parte da história se transporta de Nova York para o Oriente Médio. Como King sempre está ansioso por desafiar os costumes tradicionais, leva as mulheres liberadas a uma das regiões mais conservadoras do mundo.

“Creio que foi uma grande idéia", diz Sarah Jessica Parker, a pedra angular do filme Carrie Bradshaw. “Em todo o mundo há recessão e penso que Michael viu a oportunidade de ir a um lugar no qual continuariamos sendo fabulosas. Sempre diz que apesar da crise econômica, ninguém quer ver Carrie vendendo maçãs debaixo de uma ponte.” A segunda metade parece uma roda móvel em que as meninas enfrentam uma série de obstáculos durante sua aventura oriental, desde cavalgadas em camelo,  em meio ao calor abrasador, até a chegada de velhos amores, específicamente o ex de Carrie, Aidan Shaw.

“Aí aparece a  Carrie mala, e eu adoro a Carrie mala”, diz King rindo. “Sempre pergunto às fãs: "Big ou Aidan?" É algo que as define com perfeição. É uma linha divisória. " Enquanto Carrie sente a tentação de Aidan e, no Oriente Médio, Samantha se dedica ao “cambio”, as duas meninas, Miranda e Charlotte, procuram se ocupar.

“Miranda tem uma grande área de segurança na sua profissão e uma grande insegurança por sua condição de mulher”, diz Cynthia Nixon. “Aqui, por fim, abraça a condição feminina como esposa e mãe. Tem medo, mas se permite." Charlotte, por sua vez, também aprende a aceitar-se.  “Sempre teve fixação em suas metas e a busca da perfeição. Agora, a meta é a perfeição na maternidade", diz Kristin Davis, que não tem a afetação do personagem que interpreta. “Não consegue devido à enorme cota de estresse de ser a mãe perfeita. É uma viagem muito interessante para ela e isso é o que faz a série continuar renovando-se. "Se o filme fizer sucesso não haverá dúvidas de que as meninas voltarão para uma terceira aventura na tela,  se bem que agora as atrizes e o diretor não revelem nada. (Tradução de Maura Fraga)

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