quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Lula sanciona lei da Defensoria Pública

A nova Lei Orgânica da Defensoria Pública sancionada nesta quarta-feira (7) pelo presidente Lula organiza, amplia e moderniza o papel da Defensoria.

Lula espera que, com a nova lei, nenhum brasileiro seja condenado injustamente, já que o papel do defensor é atuar em prol da população sem condições de pagar advogado.

A lei regulamenta a autonomia do órgão, inclusive orçamentária, e permite que a Defensoria promova concursos e nomeie defensores. Entre as novas funções da Defensoria está a de incentivar a solução extrajudicial dos litígios por meio de mediação e conciliação, além de "promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico".

Entre as inovações da nova lei estão a previsão de edição de normas, pelo Conselho Superior, que regulamentem a eleição do defensor público-geral federal; participação de defensores públicos federais no Conselho Penitenciário, com direito a voz e voto; e o estabelecimento de prerrogativas, como livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento.


Outra novidade é a criação da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública, canal de participação da sociedade na fiscalização do órgão.

O ouvidor não poderá ser um integrante dos quadros da Defensoria, mas uma pessoa escolhida pelo Conselho Superior a partir de uma lista tríplice apresentada pela sociedade civil.

C/ a Agência Brasil e Consultor Jurídico.

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