A reportagem da TV Globo enviada a Tegucigalpa finalmente entrou na embaixada agora de manhã ( domingo/ 4 de outubro).
É o terceiro meio brasileiro a ter autorização durante os 12 dias de isolamento da representação brasileira, depois da Folha e do grupo gaúcho RBS.
A equipe filmou toda a casa, inclusive os banheiros, falou com alguns “hóspedes” e entrevistou Manuel Zelaya. O material deve ir ao ar nesta noite (Fantástico).
A visita teve um pequeno incidente, quando a reportagem gravou uma das “suítes” da casa, acordando os assessores mais importantes de Zelaya. Filmaram quarto e o amplo banheiro, considerado o melhor da casa, mas bem pouco acessível.
Para conseguir entrar, o repórter da Globo José Roberto Burnier usou uma estratégia inusitada: anteontem ( sexta-feira/2), participou de um progama de TV de Rodrigo Wong Arévalo, um dos jornalistas mais conhecidos do país e próximo de Roberto Micheletti.
Ali, disse que queria entrar na embaixada apenas para cumprir com o seu trabalho e que não era partidário de Zelaya, uma fama recém-adquirida de qualquer brasileiro por causa do hóspede ilustre. Deu certo. ( escrito por Fabiano Maisonnave às 14h42).
O Blog: O post é do repórter Fabiano Maisonnave, da Folha de S. Paulo, que está há cinco dias na embaixada brasileira em Honduras e criou o blog Da Embaixada.
Com Maisonnave há outros oito profissionais da notícia: três da Telesur, um cinegrafista da Associated Press, um fotógrafo da AFP e outro da Reuters, um jornalista americano do site Democracy Now e um repórter da Rádio Globo hondurenha, tirada do ar na segunda-feira.
No “quarto ao lado”, descreve ele, está Zelaya: “Ele realmente acredita, e faz muitos acreditarem, que o prédio pode ser invadido a qualquer momento ou que corre ser morto por um franco-atirador. Leva a sério em qualquer suspeita que lhe contam, como o de que estão construindo um túnel ou o de que está sendo atacado por raios de microondas”.
C/ a Folha e Centro Knight de Jornalismo nas Américas.
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