A guerra nesta sexta-feira (2), em Copenhague, deverá ser travada entre o Rio de Janeiro e Chicago, reconhece a imprensa internacional.
Mesmo nos países das outras cidades que concorrem ao título de sede das Olímpiadas, como Madri e Tóquio, é o que se fala.
Mas, enquanto os espanhóis, diante disso, como dizem, lutam com unhas e dentes, os japoneses admitem pelos jornais que Tóquio não tem expressão na disputa.
É o que vamos saber hoje, quando Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), revelar a cidade vencedora às comitivas que cada aspirante levou a Copenhague para conhecer a vontade do senado babélico.
Os 104 representantes de 73 países diferentes, dos quais somente 42 disputaram jogos e pouco mais da metade, ao todo 26, conquistaram medalhas.
A Suíça e a Itália são os países com mais representantes no COI: cinco membros cada um.
Na escolha, pesam tanto as questões politicas e econômicas como afetos e caprichos de cada um.
As votações começam após a apresentação final das candidatadas, 45 minutos para cada uma. Chicago em primeiro lugar, depois Tóquio, em seguida Rio de Janeiro, mais tarde, Madrid.
Em princípio estão previstas três votações, salvo se alguma sede conseguir maioria absoluta em primeira votação, o que parece improvável. Não podem votar, de entrada, os cidadãos dos países candidatos: um espanhol, dois brasileiros, dois americanos e dois japoneses.
Mas, se as suas cidades forem eliminadas, eles participam também. Segundo especialistas, o mínimo para superar o primeiro escrutínio (cai uma cidade em cada rodada) são 20 votos.
Rio e Chicago surgem como favoritas. A primeira apela para sua extraordinária pujança econômica para atrair os jogos para a América do Sul. Tem contra ela o conservadorismo do COI e o fato de que em 2014 organizará o campeonato Mundial de Futebol.
Chicago chega nos ombros de Obama, mas como não se trata de um projeto de Estado, já que o financiamento é privado, enfrenta obstáculos. Ainda não foram esquecidos o desastre econômico de Atlanta 96 e os respingos do escândalo de corrupção de Salt Lake City.
C/ El País.
Ola,Maura.Seria tao bom se o Rio ganhasse,mas a gente nao pode fugir da responsabilidade da falta imensa de seguranca e infraestrutura que ora se apresenta no Rio de Janeiro.Mandar turistas desavisados para esse caos de problemas mal resolvidos e ate uma maldade.O Brasil tem,sim,recursos e meios para resolver uma serie de problemas que o assolam,mas falta vontade politica e nao dinheiro.Quando tudo vira um jogo de empurra,nao sao esses jogos que vao escapar dessa sanha que governa o pais.Infelizmente,nao temos para onde correr,mas mesmo assim perdura a esperanca,que tardia ainda corroe e da esperanca a nossos anseios.Beijo no coracao.zenaide veloso.
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