Mas tem pela frente um desafio proporcional ao seu tamanho: a divida liquida de R$ 13 bilhões.
O portal Exame , nesta segunda-feira (28), numa ampla matéria sobre a situação da empresa, avalia que a dívida resulte de uma tripla soma: as perdas da Aracruz com derivativos mais o endividamento da VCP para a compra da concorrente, na qual já tinha participação acionária, mais os débitos passados das duas companhias.
Os cinco projetos de expansão da empresa já desenhados -- e que, juntos, acrescentariam quase 7 milhões de toneladas à atual capacidade de produção -- não devem sair do papel tão cedo. " A dívida está no nosso foco. Neste momento analisamos possibilidades de amenizá-la", diz Carlos Aguiar, ex-presidente da Aracruz e atual presidente da Fibria, ao portal.
Para os analistas entrevistados, sem fôlego para investir, a companhia corre o risco de não aproveitar um cenário especialmente favorável para o setor. Com o atual endividamento, a Fibria só deve começar a investir em novas fábricas em 2012, com aumento de produção somente em 2014.
No entanto, é justamente daqui a três anos que o mercado mundial de celulose deve registrar sua melhor fase desde o início da crise financeira.
A matéria revela ainda que o departamento financeiro da Fibria tem se dedicado a encontrar alternativas para se livrar da camisa de força imposta pela dívida.
Nas últimas semanas, duas possibilidades começaram a ser ventiladas no mercado. Uma diz respeito à emissão de ações. A outra, à venda da divisão de produção de papel da Fibria -- o que levaria a empresa a concentrar suas atividades exclusivamente em celulose.
Ambas as possibilidades são negadas pela empresa.
C/ o portal Exame.
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