A novela sobre a saída do Carrefour do Brasil está apenas começando.
Os dois principais acionistas individuais do grupo varejista francês, que no mundo só perde para o Wall Mart, pressionam a empresa a vender seus ativos e abandonar países emergentes como o Brasil e a China.
A informação do jornal Le Monde, em Paris, ainda não foi desmentida pela companhia.
Na hipótese de abandonar a América Latina, um mercado no qual é líder, o Carrefour colocaria à venda 1.185 lojas, avaliadas entre 3 bilhões e 5 bilhões de euros. Inclusive no Espírito Santo.
A pressão é feita pelo consórcio Blue Capital, formado pelo fundo de investimentos Colony Capital e pelo empresário Bernard Arnault, dono do grupo LVMH - holding que reúne marcas de luxo como Louis Vuitton, Givenchy, Moët et Chandon e Veuve Clicquot.
Arnault é também o homem mais rico da França e o 15º do mundo, segundo o ranking da revista Forbes. A Blue Capital detém 13,5% das ações do Carrefour desde sua entrada no capital da empresa, em 2007.
A crise entre os dois investidores e os demais acionistas teria tido origem na queda de 30% das ações do grupo desde a abertura de capital, em março de 2007.
No seio da companhia, a resistência à retirada dos países emergentes, entretanto, seria forte. Na Ásia e na América Latina, o grupo faz 19% de sua receita, cujo total é de 89,97 bilhões de euros, e 19% de seus resultados operacionais.
No Brasil, o Carrefour disputa a liderança com o grupo Pão de Açúcar .
C/ o portal Exame.
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