quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Polícia do DF estréia sistema moderno para esclarecer triplo homicídio

A Polícia Civil do Distrito Federal faz o primeito teste sobre o funcionamento de um dos mais modernos meios de identificação criminal do país, nas investigações sobre o triplo assassinato, em Brasília, nos quais foram vítimas um ex-ministro, sua mulher e a empregada.

O Automatic Fingerprint Identification System (Afis) — Sistema de Identificação Digital Automatizado — é um banco de dados de impressões digitais interligado a outras secretarias de Segurança Pública do país e à Polícia Federal. Com ele, pode-se localizar uma pessoa até por meio de pequenos fragmentos de digitais.

A PF tem hoje 800 mil pessoas cadastradas e as consultas estão disponíveis para as demais instituições policiais.
No DF, o Afis foi instalado em 18 de agosto (10 dias antes do crime da 113 Sul) e o experiemnea pela primeira vez. Na primeira vez em que usou o mecanismo, em 2004, a PF localizou um criminoso em Alagoas a partir do fragmento de digital deixado no vidro de um carro roubado.

O Correio Braziliense informa nesta quarta-feira (23) que para o comando da Polícia Civil não há dúvidas de que a morte do casal Villela e da empregada teve um mandante e um assassino.

O crime aconteceu na 113 Sul (foto), em 28 de agosto. “Sabemos que existe um mandante e um assassino”, admitiu ontem à noite uma fonte policial envolvida nas investigações. O trabalho de apuração é comandado pela chefe da 1ª Delegacia (Asa Sul), delegada Martha Vargas.

Doze perícias foram feitas no imóvel onde houve os homicídios. Agora, os policiais apostam suas fichas na perícia para identificar o executor dos homicídios.
No entanto, tudo indica que o cenário do crime, o apartamento 601/602 do Bloco C, foi limpo antes da descoberta dos corpos, três dias após as vítimas morrerem esfaqueadas.

Para os investigadores, o autor (ou autores) do crime fez uma faxina no apartamento após matar os advogados José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Mendes Villela, 69, e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva, 58.
C/informações do Correio Braziliense.

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