Mas o destino do atum vermelho, usado no prato, será decidido em novembro e (pasmem!) no Brasil, numa rodada internacional dos países envolvidos na sua pesca.
Nesta segunda-feira (21), os países da União Européia (UE) rejeitaram a proibição do comércio internacional do atum vermelho do oceano Atlântico e do mar Mediterrâneo, o que impedirá que Bruxelas proponha a medida restritiva em fóruns internacionais, segundo fontes da comunidade.
Em reunião do Comitê de Gestão da UE sobre Comércio de Flora e Fauna, os países da UE votaram contra uma iniciativa de Mônaco para classificar o atum vermelho em perigo segundo regras da convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora (CITES).
A rejeição por parte dos países comunitários faz supor que Bruxelas não pode defender, em nome da UE, o veto ao comércio do atum vermelho, mas Mônaco continuará lutando contra a pesca.
As negociações definitivas sobre essa hipotética proibição não se celebrarão até março de 2010, quando acontece em Doha (Qatar) a reunião dos países do mundo que subscrevem o convênio CITES.
Após a recusa dos países comunitários, porém, a Comunidade Européia vai esperar a próxima reunião da ICCAT- Comissão Internacional que gestiona a pesca do atum no Atlântico Oriental e do Mediterraneo, que se realiza no Brasil em novembro.
Com os dados científicos do ICCAT, a Comunidade Européia poderá fornecer ao convênio Cites informações para que estude alternativas ou restrições à pesca do atum vermelho.
Mas até lá, o sushi permanece nas mesas dos bons restaurantes no Ocidente e Oriente.
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