Fez parte da mesa o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que iniciou no Nordeste o movimento em defesa do rateio dos royalties entre todos os estados e fim da hegemonia dos produtores, como Rio, São Paulo e Espírito Santo.
Outro presente foi o governador Jaques Wagner (PT), da Bahia, amigo do peito do presidente Lula, que também defende a divisão igualitária entre os estados.
Eduardo Campos, ultimamente mais cordial ( seu candidato a presidente, Ciro Gomes, precisa do apoio nos estados), concordou com Hartung que estados produtores têm de receber tratamento diferenciado, desde que os não produtores também recebam parte dessa riqueza.
Mas o baiano Jaques Wagner, além de discordar da proposta de tratamento diferenciado para regiões produtoras, foi curto e grosso:
"Por que um poço de petróleo distante 300 metros da costa tem de beneficiar o Estado? Isso não se justifica", avisou.
Hartung cuidou de concordar...Com os dois.
C/ a Agência Brasil e Correio Braziliense.
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