Matéria da Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira (14) revela que o Espírito Santo está entre os 12 estados do país, Distrito Federal e órgãos, que contrataram os serviços do Guardião, possibilitando à empresa Dígitro faturar R$ 50 milhões, de 2002 a 2007.
A fabricante de equipamentos e serviços de tecnologia de informação para órgãos públicos e empresas privadas pertence a Geraldo Faraco, amigo pessoal do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa. A PF é a principal cliente da empresa.
Segundo o jornal, a plataforma Guardião registra áudio de ligações interceptadas, monta redes de relacionamento de investigados e transcreve gravações.
De acordo com contratos a que a Folha teve acesso, 12 Estados (RJ, RS, SC, MT, CE, PE, MG, SP, ES, PR, TO e PA), o DF, quatro superintendências da PF (SC, PR, SP e RJ), a Procuradoria da República, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e uma seguradora compraram o Guardião, por um total de R$ 49 milhões.
Em dois dos 25 contratos houve licitação. A dispensa de licitação e sigilo nos contratos foram amparados na Lei das Licitações. A Senasp e a Dígitro afirmam que o Guardião é vendido só a "entes nacionais".
C/ o Consultor Jurídico.
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