O anúncio da venda da unidade Guaíba (RS) da Fibria, resultante da união de VCP e Aracruz, pegou de surpresa o mercado e analistas do setor de celulose. A previsão era de que a companhia vendesse ativos menos estratégicos para reduzir sua dívida, como o negócio de papel, e não a alienação de operações de celulose.
Com a venda por 1,5 bilhão de dólares, conforme o Valor Econômico, a Fibria reduzirá o seu endividamento em cerca de 20 por cento. A Aracruz revelou terça-feira (15) que analisará propostas recebidas sem mencionar valores ou nomes dos interessados.
Em 2003, a Aracruz comprou a fábrica de Guaíba da Klabin. Este ano, em abril, o Conselho de Administração da Aracruz autorizou a hipoteca da unidade gaúcha em favor do BNDES. Em setembro de 2008, ela foi avaliada em 889,2 milhões de reais.
Em caso de venda, como o BNDES é acionista majoritário da Fibria, com participação de 34,9 por cento no capital da companhia, enquanto o Grupo Votorantim detém fatia de 29,3 por cento, a hipoteca não deverá representar problema, segundo analistas da área.
Maior produtora mundial de celulose de mercado, a Fibria encerrou junho com dívida líquida de 13,4 bilhões de reais, como resultado de perdas com derivativos e dispêndios para incorporação da Aracruz pela VCP, e deve fechar o ano com relação entre dívida e Ebitda de 7,7 vezes.
Ao final de 2010, a alavancagem da Fibria deve cair para 5,2 vezes, por modelos de analistas citados pelo diretor financeiro da empresa, Marcos Grodetzky, em evento recente.
Tais números não consideram a venda da unidade gaúcha, cujo projeto de expansão, conforme a diretoria da Fibria, seria prioritário no momento de retomada de investimentos.
Três nomes surgem como potenciais compradores da unidade: as chilenas CMPC e Copec (controladora da Arauco) e a chinesa Nine Dragons Paper. A sueco-finlandesa Stora Enso e a brasileira Suzano Papel e Celulose também foram mencionadas como possíveis pretendentes.
A Fibria anuncia que não se manifestará sobre o assunto além do comunicado encaminhado à CVM.
(Informações do portal Exame)
Com a venda por 1,5 bilhão de dólares, conforme o Valor Econômico, a Fibria reduzirá o seu endividamento em cerca de 20 por cento. A Aracruz revelou terça-feira (15) que analisará propostas recebidas sem mencionar valores ou nomes dos interessados.
Em 2003, a Aracruz comprou a fábrica de Guaíba da Klabin. Este ano, em abril, o Conselho de Administração da Aracruz autorizou a hipoteca da unidade gaúcha em favor do BNDES. Em setembro de 2008, ela foi avaliada em 889,2 milhões de reais.
Em caso de venda, como o BNDES é acionista majoritário da Fibria, com participação de 34,9 por cento no capital da companhia, enquanto o Grupo Votorantim detém fatia de 29,3 por cento, a hipoteca não deverá representar problema, segundo analistas da área.
Maior produtora mundial de celulose de mercado, a Fibria encerrou junho com dívida líquida de 13,4 bilhões de reais, como resultado de perdas com derivativos e dispêndios para incorporação da Aracruz pela VCP, e deve fechar o ano com relação entre dívida e Ebitda de 7,7 vezes.
Ao final de 2010, a alavancagem da Fibria deve cair para 5,2 vezes, por modelos de analistas citados pelo diretor financeiro da empresa, Marcos Grodetzky, em evento recente.
Tais números não consideram a venda da unidade gaúcha, cujo projeto de expansão, conforme a diretoria da Fibria, seria prioritário no momento de retomada de investimentos.
Três nomes surgem como potenciais compradores da unidade: as chilenas CMPC e Copec (controladora da Arauco) e a chinesa Nine Dragons Paper. A sueco-finlandesa Stora Enso e a brasileira Suzano Papel e Celulose também foram mencionadas como possíveis pretendentes.
A Fibria anuncia que não se manifestará sobre o assunto além do comunicado encaminhado à CVM.
(Informações do portal Exame)
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