Antes de defender Fernando Collor de Mello, o advogado Vilella teve como clientes, Juscelino Kubitschek, o presidente do Senado José Sarney, Paulo Maluf e Delfim Netto.
Coube ao advogado José Guilherme Vilella papel de destaque numa cena histórica da política do país: ler a breve carta de renúncia do ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, no dia 29 de dezembro de 1992.
Os peritos que vasculham o apartamento acreditam que o crime aconteceu há dias, devido ao estado de decomposição dos corpos. Uma das netas do advogado acionou a polícia, ao se dar conta da falta de contato ao longo do fim-de-semana. Não foi possível ainda precisar como as três pessoas foram assassinadas. Um dos policiais envolvidos na identificação disse que isso só será possível depois que os corpos forem necropsiados.
O prédio em que o massacre aconteceu tem um sistema de monitoramento por imagem. Há várias câmeras instaladas em pontos estratégicos, como as portarias e a garagem. Mas as imagens não são gravadas, o que acaba com a expectativa da polícia de identificar rapidamente os assassinos.
A montagem de um sistema de backup já foi discutida pelos moradores pelo menos duas vezes em assembleias de condomínio. Mas até o momento o equipamento ainda não havia sido adquirido.
Em Brasília, o advogado residia no bloco C da SQS 113. Há mais de 45 anos atuava como advogado em Brasília. A mulher administrava o escritório Villela Advogados Associados, fundado em 1960. Villela foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral de 1980 a 1986.
Nasceu em Manhuaçu (Minas Gerais) em 12 de agosto de 1936. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da antiga Universidade de Minas Gerais. Deixa dois filhos: Adriana e Augusto, que também é advogado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!