sábado, 6 de março de 2010

Roberto Carlos visita exposição em sua homenagem e revela segredos

E o Rei passeou pelo parque entre seus súditos. Durante duas horas, entre as 16h30 e 18h30, sexta-feira (5), cantor Roberto Carlos "vistoriou" uma das pedras-de-toque das comemorações dos seus 50 anos de carreira, a exposição Roberto Carlos - 50 Anos de Música, na Oca do Ibirapuera.

Ele iniciou a visita descerrando uma fita azul, acompanhado do empresário Dody Sirena e da secretária Carminha Silva (que o segue há 40 anos). Depois, conversou com a imprensa. "A única coisa que ficou faltando foram alguns carros que ainda estamos tentando trazer, como o Cadillac. Não ficou pronto para a abertura, mas nas próximas semanas garanto que ele estará aqui", disse Roberto.

Mas o Rei, no meio do percurso, surpreendeu a organização da mostra: mandou entrar no prédio um modesto automóvel Escort fabricado nos anos 1980, preto, de vidros escuros, com o qual se locomove incógnito pela cidade de São Paulo. Disse que aquele ali também merecia ficar entre os veículos vintage da mostra, pois é o carrinho "com o qual ando pela cidade há anos".

Questionado sobre se o tamanho de sua obra o espanta, respondeu: "Eu não me surpreendo, eu me comovo. Eu fico emocionado de poder olhar para a minha carreira dessa forma." Para Roberto, o destaque é poder ver quantas parcerias fez ao longo dos 50 anos de carreira: "Estão todos aqui: O Caetano, a Ivete, a Bethânia, todos os meus amigos", agradeceu o rei. Roberto se surpreendeu com o paredão que foi montado com discos de ouro e platina que ganhou em sua carreira - entre eles, uma comenda em Portugal, pela venda de 1 milhão de discos (num país de pouco mais de 10 milhões de habitantes).

Então, o presidente da Sony Music, Alexandre Schiavo, entregou uma nova distinção pela performance do "Rei" no ano passado: vendeu 1 milhão de discos do seu catálogo, 400 mil cópias do álbum Elas Cantam Roberto e 380 mil do disco com Caetano Veloso.

Roberto também gravou uma entrevista com a apresentadora Patricia Poeta, do programa Fantástico, da Rede Globo. Dali, saiu direto da Bienal para se encontrar com Hebe Camargo. A exposição é subsidiada pela Lei de Incentivo à Cultura do governo federal. Na segunda-feira, às 17h, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, visitará o local.

C/ Agência Estado

O Blog: Oportunidade perdida: o Espírito Santo permite a outro estado homenagear, com pompa e circunstância, o seu filho mais ilustre. Essa mania capixaba de não reconhecer o valor do passado, reverenciando apenas a cultura do "novo" ("Novo Espírito Santo", "novo isso", "novo aquilo"), e ignorar a História, mesmo contemporânea, nos leva a certos vexames. Imagine uma exposição de resgate histórico sobre Jorge Amado fora da Bahia. Sobre Tom Jobim, longe do Rio. Sobre Milton Nascimento, distante de Minas Gerais.  Não aconteceria, não é? Concordo com você.

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