O discurso que Aécio Neves fez hoje de manhã (quarta-feira/3) no Senado na homenagem aos 100 anos de seu avô, Tancredo Neves, o governador deixou explícito que a decisão sobre seu futuro - se será candidato ao Senado ou vice de José Serra - será tomada solitariamente, e no momento em que achar adequado. Foi um recado para ser guardado:
“Só poderemos ser fiéis àqueles que representamos se formos antes - e sempre - fiéis a nós mesmos, às nossas próprias convicções. Porque aquele que trai a si mesmo e as suas convicções mais íntimas não merece o respeito de seus companheiros e de seus compatriotas.
No exercício do poder nunca estamos sozinhos. Mas somos sempre sós. As grandes decisões são sempre solitárias. Indelegáveis. Podemos e devemos compartilhar opiniões, estar abertos às críticas e aos conselhos, dividir tarefas, somar esforços, mas a escolha do caminho a seguir é sempre solitária.
Por isso, precisamos fortalecer diariamente as nossas convicções. Precisamos resistir às pressões que nos afastam daquilo que acreditamos. Precisamos acostumar os olhos à luz e à sombra da política, para enxergarmos com clareza os interesses menores que se travestem de interesse coletivo.
Não podemos temer a incompreensão, quando agimos de acordo com a nossa consciência e responsabilidade. Eu estou seguro disso”.
Para completar, Aécio encerrou citando o mineiro Afonso Arinos de Melo Franco, dando a dimensão que quer que Minas tenha na eleição: “Minas é o centro, e o centro não quer dizer imobilidade, porém peso, densidade, nucleação, vigilância atenta, ação refletida, mas fatal e decisiva. Minas foi, é e será sempre o centro”.
Por Lauro Jardim / Veja on line
O Blog: Eu trabalhava na TV Alterosa, em Belo Horizonte (SBT/MG), nos anos 80, Dr.Tancredo frequentava o nosso programa de entrevistas políticas no horário do almoço e repetia sempre a frase de Afonso Arinos de Melo Franco, "Minas é o centro...", com seu jeito simplório, a voz fraquinha ( Tancredo não tinha a impostação do deputado federal Ulysses Guimarães, o "Dr. Diretas"), determinado. Dali, saiu para o governo de Minas e depois conquistou a presidência da República, aos 74 anos. Observo que Aécio tem buscado inspiração no avô, e se revela a cada dia um dos políticos mais expressivos do país da sua geração.
“Só poderemos ser fiéis àqueles que representamos se formos antes - e sempre - fiéis a nós mesmos, às nossas próprias convicções. Porque aquele que trai a si mesmo e as suas convicções mais íntimas não merece o respeito de seus companheiros e de seus compatriotas.
No exercício do poder nunca estamos sozinhos. Mas somos sempre sós. As grandes decisões são sempre solitárias. Indelegáveis. Podemos e devemos compartilhar opiniões, estar abertos às críticas e aos conselhos, dividir tarefas, somar esforços, mas a escolha do caminho a seguir é sempre solitária.
Por isso, precisamos fortalecer diariamente as nossas convicções. Precisamos resistir às pressões que nos afastam daquilo que acreditamos. Precisamos acostumar os olhos à luz e à sombra da política, para enxergarmos com clareza os interesses menores que se travestem de interesse coletivo.
Não podemos temer a incompreensão, quando agimos de acordo com a nossa consciência e responsabilidade. Eu estou seguro disso”.
Para completar, Aécio encerrou citando o mineiro Afonso Arinos de Melo Franco, dando a dimensão que quer que Minas tenha na eleição: “Minas é o centro, e o centro não quer dizer imobilidade, porém peso, densidade, nucleação, vigilância atenta, ação refletida, mas fatal e decisiva. Minas foi, é e será sempre o centro”.
Por Lauro Jardim / Veja on line
O Blog: Eu trabalhava na TV Alterosa, em Belo Horizonte (SBT/MG), nos anos 80, Dr.Tancredo frequentava o nosso programa de entrevistas políticas no horário do almoço e repetia sempre a frase de Afonso Arinos de Melo Franco, "Minas é o centro...", com seu jeito simplório, a voz fraquinha ( Tancredo não tinha a impostação do deputado federal Ulysses Guimarães, o "Dr. Diretas"), determinado. Dali, saiu para o governo de Minas e depois conquistou a presidência da República, aos 74 anos. Observo que Aécio tem buscado inspiração no avô, e se revela a cada dia um dos políticos mais expressivos do país da sua geração.
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