Em um dia de muito sol e calor, com temperatura em torno de 32ºC, foram enterrados neste sábado (13) os corpos do cartunista Glauco Vilas Boas, 53, e de seu filho Raoni, 25, no cemitério Gethsêmani Anhanguera, zona norte de São Paulo. Centenas de amigos e familiares foram se despedir do cartunista no velório e no enterro. Glauco deixa um legado de criticidade antológica em sua vasta obra.
A viúva de Glauco, Beatriz Galvão, estava inconsolável e abatida, apesar de confortada por amigos. Houve comoção durante a cerimônia, o caixão do cartunista da Folha ficou coberto com um bandeira do Corinthians e o de Raoni levava uma bandeira do São Paulo.
O cortejo com os corpos chegou ao cemitério às 9h30. O velório começara quase 18 horas antes, na tarde de sexta-feira (12). Ocorreu na igreja Céu de Maria, da qual Glauco é fundador, ao lado de sua casa e do local em que foram assassinados Glauco e seu filho, Raoni.
O principal suspeito de ter comedidos os crimes é Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, que era conhecido da família. Até o momento da publicação deste texto, ele continua foragido. O delegado afirma que o suspeito estava acompanhado de mais um homem, que dirigiu um Gol cinza usado na fuga. Inicialmente suspeitava-se que havia um terceiro criminoso, hipótese ora descartada.
O suspeito, que já tem passagem na polícia por porte de entorpecentes, aparentava estar sob efeito de drogas durante o crime, disseram testemunhas, que também afirmaram que ele estava em "delírio", dizendo ser Jesus.
C/ Folha on line
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