O PPS resolveu não mais incentivar a campanha em apoio à chapa puro-sangue do PSDB na corrida presidencial. Lançada no começo do mês, a campanha, que contou com um manifesto e um site para coletar assinaturas, tem como objetivo convencer o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), a disputar a vice-presidência na chapa do governador José Serra (PSDB) ao Palácio do Planalto.
"Não vamos mais fazer um grande esforço sobre o assunto. O momento agora é aguardar. Temos mais 90 dias para escolher o vice", afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire ( na foto com Aécio e Serra). Segundo ele, o partido ainda deseja que Aécio seja escolhido o vice.
Sobre a oficialização da candidatura de Serra, Freire também disse que neste momento o melhor é que os seus aliados não tenham pressa. "Para que ele dizer agora, se que falta tão pouco tempo? O melhor é ele se concentrar no governo", disse.
O manifesto do PPS foi lançado quatro dias depois de pesquisa Datafolha mostrar que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) atingiu 28% das intenções de voto e reduziu de 14 para 4 pontos percentuais a distância que a separa do principal rival, José Serra (PSDB), que tem 32%.
No manifesto, o PPS afirma que os dois governadores são "lideranças ilibadas e representativas" para o projeto de governar o país. "Nenhum opção política pessoal que possa envolver esses dois grandes homens públicos brasileiros é mais estratégica que um projeto presidencial para 2010. Projeto esse que ultrapassa os limites do próprio PSDB", diz o texto.
C/ Folha on line
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