O escritor e jornalista Andrés Oppenheimer ( veja perfil e posts neste blog), ganhador do prêmio Pulitzer de 1987, publicou na edição desta quinta-feira (11) do jornal Miami Herald um artigo onde expressa contrariedade aos boatos de que o presidente Lula concorrerá ao cargo de Secretário Geral da ONU em 2011.
No artigo intitulado "Presidente brasileiro para chefe da ONU? Esperamos que não" ele diz que a possibilidade da candidatura, explicitada pela revista Veja, explicaria ações da diplomacia brasileira que parecem pouco prováveis para um país governado por um presidente que lutou contra a ditadura.
Oppenheimer cita as recentes declarações de Lula contra a greve de fome de presos políticos em Cuba e a comparação deles a bandidos, as aproximações brasileiras com o Irã e os votos do Brasil na ONU favoráveis a interesses da Coréia do Norte, da República Democrática do Congo e do Sri Lanka.
Citando avaliações de diplomatas americanos e chilenos, o autor argumenta que a candidatura de Lula seria forte, sobretudo pelo prestígio internacional do presidente. Mas pondera que a praxe é que o secretário geral seja reeleito e deixe o cargo apenas depois de um segundo mandato. Ban Ki-moon terminará seu primeiro mandato em 2011.
Segundo o artigo, outro problema para Lula seria a falta de domínio que o presidente brasileiro tem dos idiomas oficiais da ONU - o inglês e o francês. Oppenheimer sugere que um bom posto para Lula pode ser o de líder da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que tem sede em Roma.
C/ JB on line
No artigo intitulado "Presidente brasileiro para chefe da ONU? Esperamos que não" ele diz que a possibilidade da candidatura, explicitada pela revista Veja, explicaria ações da diplomacia brasileira que parecem pouco prováveis para um país governado por um presidente que lutou contra a ditadura.
Oppenheimer cita as recentes declarações de Lula contra a greve de fome de presos políticos em Cuba e a comparação deles a bandidos, as aproximações brasileiras com o Irã e os votos do Brasil na ONU favoráveis a interesses da Coréia do Norte, da República Democrática do Congo e do Sri Lanka.
Citando avaliações de diplomatas americanos e chilenos, o autor argumenta que a candidatura de Lula seria forte, sobretudo pelo prestígio internacional do presidente. Mas pondera que a praxe é que o secretário geral seja reeleito e deixe o cargo apenas depois de um segundo mandato. Ban Ki-moon terminará seu primeiro mandato em 2011.
Segundo o artigo, outro problema para Lula seria a falta de domínio que o presidente brasileiro tem dos idiomas oficiais da ONU - o inglês e o francês. Oppenheimer sugere que um bom posto para Lula pode ser o de líder da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que tem sede em Roma.
C/ JB on line
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