Umberto Messias, politico de pouca expressão, sem notável saber jurídico, servil ao poder, era o tertius com que sonhavam os manipuladores dos dois lados: tanto o Governo Paulo Hartung, quanto os conselheiros do TCES. Surgiu como candidato entre Madureira e Elcy, com o pretexto de ser mais velho da Casa.
A presença de Sérgio Aboudib na sua chapa, como vice, pode ter dupla interpretação: primeiro, por se tratar de interlocutor afiado do Governo junto ao Tribunal; segundo, por ser primo do empresário Fernando Aboudib Camargo, envolvido no rumoroso processo denominado "Beija Flor", que respingou em cinco conselheiros do TCES, entre os quais o próprio Umberto Messias, Marcos Madureira e Enivaldo dos Anjos.
Aboudib deveria ter se resguardado por mais tempo, deixando os cargos de direção no TJES para o futuro. Com isso, evitaria questionamentos éticos. Não o fez. A partir de agora, certamente será cobrado por essa aliança, principalmente na época eleitoral e se ficar comprovada a sujeição de Messias a ele.
Da eleição, sai derrotado o presidente Marcos Madureira, com a melancólica constatação de não ter o poder de fogo dos seus antecessores, Mariazinha Lucas e Valci Ferreira, que se elegeram várias vezes.
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