(Por Maura Fraga)
Dificilmente, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) poderá se manter ao lado do Espírito Santo, e neutro em relação aos protestos dos 24 outros estados do país, na discussão sobre o pré-sal e a partilha dos royalties do petróleo entre estados produtores e outros que não produzem.
Por conta de um ingrediente novo surgido nessa briga: o interesse político do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), 44 anos, do mesmo partido de Casagrande, que já usa o debate da partilha para firmar sua liderança no Norte e Nordeste.
Por conta de um ingrediente novo surgido nessa briga: o interesse político do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), 44 anos, do mesmo partido de Casagrande, que já usa o debate da partilha para firmar sua liderança no Norte e Nordeste.
Ao aderir à briga contra os outros estados, liderados por Eduardo Campos que defende a divisão igualitária dos royalties entre produtores e não -produtores, Casagrande poderá causar transtornos ao governador pernambucano, cujo projeto prevê vôos mais altos, inclusive o lugar de vice na chapa de Dilma Roussef.
Casagrande tem pela frente poucas horas para descartar o drama hamletiano de ser fiel ao seu partido ou sair em defesa dos interesses do Espírito Santo. O tempo de que dispõe termina sexta-feira (4), quando o presidente Lula, de volta da viagem ao exterior, autorizará o legislativo a votar os projetos do pré-sal.
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