domingo, 29 de novembro de 2009

Será que o Governo vai vetar a propaganda de Lula, Dilma e o papel higiênico?




Dora Kramer prevê neste domingo, no Estadão, em seu artigo "A vulgaridade está no ar", que vão surgir reclamações sobre o comercial que usa imitações do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff para vender papel higiênico.
"Assim que fizer as contas e perceber que a paródia vulgariza mais que populariza a dupla, além de minar a imagem de gerente competente construída para a ministra, o governo haverá de arranjar um jeito de sumir com a propaganda do ar " diz a colunista.
Mas enquanto a previsão de Dora não se cumpre, continua no ar desde quinta-feira (26) a propaganda da marca de papel higiênico Neve veiculada em rádios de várias capitais do País.
A peça publicitária utiliza a voz de um imitador do presidente Lula e brinca com a sonoridade da palavra "pack" para divulgar o novo pacote da marca, com 16 rolos de papel higiênico.
"Companheiros e companheiras: para falar do pack que vai trazer mais economia para os brasileiros, eu quero chamar aqui a maior responsável por esse sucesso. Com vocês a ministra... Ué, cadê a ministra?", diz a voz semelhante à de Lula.
Neste momento, uma voz feminina grita "Alfredo" - nome do mordomo que já apareceu em outras propagandas da mesma marca feitas para a TV. O "presidente" então usa um de seus bordões mais famosos para continuar a exaltar o produto. "Vamos aproveitar que a ministra está em conferência com o Alfredo para falar do pack econômico (...). Nunca na história deste País o povo teve tanta maciez", afirma o imitador.

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