Depois de tentar, sem sucesso, impedir a veiculação da minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor, Dalva Lúcia Climent, filha da cantora Dalva de Oliveira com o comediante argentino Tito Climent, está movendo um processo contra a Rede Globo. Ela alega que não foi consultada para autorizar a elaboração da minissérie que conta a vida de sua mãe. A história foi ao ar no começo de janeiro.
Em dezembro, a juíza Ione Pernes, da 37ª Vara Cível do Rio de Janeiro, negou antecipação de tutela a ela depois de analisar a inicial e os documentos levados aos autos. “Não é possível aferir-se o desrespeito à artista na abordagem de sua vida, culminando na violação de sua honra”, disse a juíza.
“A retratada é figura pública, e desta forma, se aspectos como o alcoolismo e a violência doméstica fizeram parte de sua trajetória, tais fatos poderão ser abordados pela suplicada, sem que necessariamente haja o comprometimento da honra pessoal da artista, sendo certo que nem a própria suplicante conhece o conteúdo da minissérie”, afirmou a juíza à época.
A juíza levou em consideração, ainda, a liberdade de expressão e de livre manifestação de pensamento, garantidos constitucionalmente, e o direito das pessoas de serem bem informadas.
Dalva Climent não foi mencionada pela minissérie porque ainda não havia nascido na época retratada. Segundo a coluna Outro Canal, do jornal Folha de S. Paulo, ela está movendo um processo contra Pery e Ubiratan Ribeiro, filhos de Dalva e Herivelto, mostrados pela minissérie, para ser reconhecida como filha e ter direito a receber pelas músicas. Segundo sua advogada, Shirlei Weisz, "ela mora na favela de Vigário Geral em estado de miserabilidade e está com câncer".
C/ Consultor Jurídico
Em dezembro, a juíza Ione Pernes, da 37ª Vara Cível do Rio de Janeiro, negou antecipação de tutela a ela depois de analisar a inicial e os documentos levados aos autos. “Não é possível aferir-se o desrespeito à artista na abordagem de sua vida, culminando na violação de sua honra”, disse a juíza.
“A retratada é figura pública, e desta forma, se aspectos como o alcoolismo e a violência doméstica fizeram parte de sua trajetória, tais fatos poderão ser abordados pela suplicada, sem que necessariamente haja o comprometimento da honra pessoal da artista, sendo certo que nem a própria suplicante conhece o conteúdo da minissérie”, afirmou a juíza à época.
A juíza levou em consideração, ainda, a liberdade de expressão e de livre manifestação de pensamento, garantidos constitucionalmente, e o direito das pessoas de serem bem informadas.
Dalva Climent não foi mencionada pela minissérie porque ainda não havia nascido na época retratada. Segundo a coluna Outro Canal, do jornal Folha de S. Paulo, ela está movendo um processo contra Pery e Ubiratan Ribeiro, filhos de Dalva e Herivelto, mostrados pela minissérie, para ser reconhecida como filha e ter direito a receber pelas músicas. Segundo sua advogada, Shirlei Weisz, "ela mora na favela de Vigário Geral em estado de miserabilidade e está com câncer".
C/ Consultor Jurídico
Não havia nascido na época retratada? Mas como isso é possível, se a minissérie retrata vida, obra e morte de Dalva de Oliveira? Essa senhora deve ser um fenômeno científico, o primeiro bebê a ser gerado pós-morte.
ResponderExcluirNão havia nascido na época retratada... Essa é boa...Afinal de contas, até onde se viu a minissérie mostrou a morte de Dalva... Portanto, a filha dela (Dalva Climent) nasceu quando? Após a morte? Aff!!! Fala sérioo!!!!!!!
ResponderExcluirComo eu não havia nascido na época retratada? Se eu nasci no ano de 1954 e a minissérie começou no ano de 1972 com a minha mãe se lembrando da vida que teve. Excluíram maliciosamente quatorze anos da vida da minha mãe, que sem dúvida alguma, foram os melhores anos da vida dela. Nesse período, ela em turnê pela Europa, cantou no Savoy hotel de Londres para a Rainha Elizabetth II, da Inglaterra. Como a minissérie não fala de Alberto Vicente Climent ( Tito Climent) que, modéstia à parte, foi excelente marido,companheiro, amigo, empresário, pai. Foram quatorze anos juntos, casados. Quando o casamento acabou, em meados de 1965, de comum acordo, decidiram que eu, Dalva Lucía Climent, carinhosamente apelidada por minha mãe de (Gigí), iria viver com meu pai e a família dele na Argentina para aprimorar minha educação. Reconheço que Herivelto Martins descobriu um diamante bruto, mas foi Tito Climent quem lapidou, deu brilho , glamour, transformando-a em artista de renome internacional, abrindo as portas da Europa para a MPB e os artistas das gerações futuras. Sinto-me profundamente injustiçada por ter sido levianamente excluída junto com meu pai, uma vez que eu em minha sã consciência nunca autorizei a TV Globo a expor a vida pessoal e artística de minha mãe, mesmo sendo fatos públicos, do conhecimento geral. Então, além da ficção, das mentiras, das leviandades, calúnias, difamações, houve abuso de poder, rasgaram a CF/88, o Código Civil, todas as leis brasileiras com o objetivo de auferirem lucros. Sinto-me duplamente indignada pelas mentiras dos autores da minissérie e o descaso da Justiça em face das ações que foram movidas contra eles.Caso queiram contactar-me, meu e-mail é:gigi_vida@yahoo.com.br
ResponderExcluirE como se não bastasse todos os documentos oficiais, tenho uma decisão judicial transitada em julgado, do Tribunal de Justiça do ERJ.
Como se pode ver, são aqueles bons mocinhos os preconceituosos. Eles que sempre se preconizaram justos, homens de Deus, agem de má-fé, desrespeitando as leis, caluniando e difamando uma irmã. É e bom que se diga e torne público, eu , GiGi, nunca recebi um centavo da herança de minha mãe.