terça-feira, 11 de agosto de 2009

Falando francamente: "E a saúde das candidatas?"

O anúncio sobre a candidatura da senadora Marina Silva (PT-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, à presidência da República, levanta uma série de indagações sobre seu estado de saúde.

Marina esteve doente por um longo período, nos anos 90, quando chegou a buscar tratamentos no Chile e nos Estados Unidos, depois do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Considerada uma pessoa frágil fisicamente, incorporou as doenças à sua bela história de vida, mas na hora do vamos ver toda beleza se desfaz.

Há avaliações, entre políticos, de que não suportaria uma campanha ou de que, se eleita, não teria condição de enfrentar a vida dura de um governante.

Por outro lado, temos a ministra Dilma Roussef, em tratamento de câncer, no Sírio e Libanês, de São Paulo, cujo estado, apesar do otimismo do presidente Lula, inspira apreensão aos investidores estrangeiros.

Defensores das duas trocam farpas e slogans de extremo mau gosto sobre a saúde das petistas e suas ambições políticas (Marina ainda não foi para o PV).

O Brasil anda um tanto ou quanto traumatizado com a doença do vice, José de Alencar; sofreu com a morte de Tancredo Neves, eleito presidente e não empossado; lamentou a morte de Mário Covas no Governo de São Paulo. Mas é fácil notar que a própria imprensa tateia com delicadeza no assunto, para não ferir suscetibilidades.

Enquanto evitamos uma conversa franca sobre a saúde dos homens públicos, sobretudo antes de eleitos, o assalariado paga por seus tratamentos em hospitais de ponta no país e no exterior (vide notícias recentes sobre o senador Sérgio Guerra nos EUA).

E encara, quando cai doente, o leito no corredor do hospital do SUS.

Se, por sorte, achar vaga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!