"Lula, O filho do Brasil", o filme mais caro da história do cinema nacional (veja no blog), é patrocinado por 18 empresas doadoras, das quais quatro fizeram "doações ocultas", segundo O Globo. Não aceitaram aparecer na lista de patrocinadoras oficiais.
Entre os patrocinadores estão as construtoras OAS, Odebrecht e Camargo Correa, as montadoras Volkswagen e Hyundai, a empresa francesa de energia elétrica GDF Suez, a Ambev e até o Senai. Algumas têm negócios com o Governo: a Odebrecht é encarregada da construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio; a Camargo Correa das obras da Usina de Jirau ( e até recentemente responsável pela ampliação do aeroporto de Vitória) e a OAS por obras do PAC.
Em entrevista a O Estado de S. Paulo, antes do acidente grave que o mantém internado, o cineasta Fábio Barreto reagiu indignado a uma pergunta sobre a participação de empresas- algumas têm negócios com o Governo- no filme sobre o presidente da República:
"Você não está querendo sugerir que a Camargo Corrêa virou uma potência por causa do governo Lula, não? Pegue o exemplo da Globo. A empresa não é exatamente uma porta-voz do Planalto, mas a Globo está dando todo apoio. Por quê? Porque é bom negócio para ela. O cara tem mais de 70% de aprovação. A Globo liga sua marca ao filme e segue batendo no governo, quando acha que deve bater. Vai me dizer que ela está com o rabo preso também?", disse Barreto.
C/ O Globo e Estadão
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