Até pouco tempo, a medida era voluntária e precisava do consentimento prévio do passageiro. Devido às microondas usadas produzirem uma imagem clara do contorno do corpo desnudo, os 15 aparelhos instalados desde 2007 eram uma alternativa ao detector tradicional de metais. O atentado falho de Detroit mudou tudo. Em três semanas, todos os viajantes para os EUA passarão pelo arco desses dispositivos.
A ministra holandesa do interior, Guusje ter Horst, justificou a nova norma com firmeza: " O mundo se livrou de uma catástrofe. Imagine o que teria ocorrido com a explosão do avião no ar. A segurança deve primar sobre a privacidade".
Ao admitir que os explosivos escondidos na perna de Farouk Abdulmutallab ( veja post no blog), "poderiam ter sido detectados com o scanner", ela também recordou por que não eram usados nos voos aos Estados Unidos. "Washington não quería em nome da proteção da intimidade", assegurou.
A partir de agora, porém, sem embargo, a situação será distinta. Janet Napolitano, responsável nos EUA pela Segurança Nacional foi informada do próximo uso dos aparatos e deu a sua aprovação.
C/ El País e El Mundo
O Blog: Amsterdam, uma das minhas cidades preferidas. Não consigo imaginar alguém deixando aquele lugar aconchegante com explosivos no corpo. Nem consigo me imaginar uma desprevenida viajante revelada por um scanner corporal naquele aeroporto.
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