O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, determinou na noite desta quarta-feira ( 23), a libertação do médico Roger Abdelmassih. Um dos principais especialistas em reprodução assistida do país, Abdelmassih está preso, desde agosto, sob acusação de crimes sexuais contra 56 pacientes e manipulação genética, inclusive de um casal do Espírito Santo.
Gilmar Mendes concluiu que não havia mais motivos para manter o médico preso porque o pedido de prisão foi feito da seguinte forma: ou prendê-lo ou proibi-lo de exercer a medicina. Como o registro dele no Conselho Regional de Medicina foi suspenso, não há motivos, segundo presidente do STF, para mantê-lo preso porque ele não tem mais como exercer mais a medicina.
Gilmar Mendes concluiu que não havia mais motivos para manter o médico preso porque o pedido de prisão foi feito da seguinte forma: ou prendê-lo ou proibi-lo de exercer a medicina. Como o registro dele no Conselho Regional de Medicina foi suspenso, não há motivos, segundo presidente do STF, para mantê-lo preso porque ele não tem mais como exercer mais a medicina.
O advogado do médico, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, sustentou exatamente isso. Disse que o argumento para a decretação da prisão de Abdelmassih não existe mais. Ele também alegou que o médico é primário, tem bons antecedentes, residência fixa e é um profissional renomado e de reputação ilibada.
O Ministério Público apura denúncia contra o médico envolvendo manipulação genética de um casal do Espírito Santo. Há 15 anos, segundo o programa Fantástico da TV Globo, um casal que mora no Estado fez um tratamento na clínica do médico. A mulher engravidou e teve gêmeos. O homem garante que não autorizou o uso de outro sêmen, mas, geneticamente, os filhos não são dele.
Um exame de DNA revelou que os gêmeos, hoje adolescentes, são filhos biológicos apenas da mulher. Segundo o exame, eles são filhos de pai desconhecido.
C/ Agência Estado e Fantástico
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