Os 13 dos 19 coronéis da PM do Espírito Santo que colocaram os cargos de comando à disposição, em protesto contra o conteúdo do livro que conta, de forma romanceada, a história do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, assassinado em 2003, voltam, ao trabalho nesta terça-feira (3).
O anúncio foi feito pelo porta-voz dos militares insatisfeitos, coronel Renato Duguay.
O livro "Espírito Santo" foi escrito pelo secretário de Segurança, Rodney Miranda, juiz Carlos Eduardo Lemos e pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares. A entrega dos cargos, sexta-feira passada, agravou a crise iniciada cinco dias antes, quando os oficiais da PM publicaram nota de desagravo na qual se diziam ofendidos " pelas inverdades" contidas no livro.
"No livro não há acusações generalizadas, há um relato preciso dos fatos. Em respeito aos processos judiciais, evitamos citar nomes dos que não foram condenados. Seria interessante que os coronéis narrassem suas visões dos fatos", disse Luiz Eduardo Soares.
O antropólogo é também um dos autores do livro "Elite da Tropa", baseado em depoimentos de ex-policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro e que deu origem ao filme "Tropa de Elite", do cineasta José Padilha.
O porta-voz dos militares, coronel Renato Duguay afirmou que "o pensamento do autor (Luiz Eduardo) pode estar impregnado de algum sentimento dele em relação à PM".
Embora tenham colocado os cargos à disposição, os coronéis, segundo Duguay, voltarão a seus postos amanhã, depois do feriado, e aguardarão a manifestação do comando-geral da Polícia Militar.
"Vamos estar no nosso expediente. A honra corporativa foi violentada, não há como rever este sentimento. A dor de quem apanha não é sentida por quem bate", disse o coronel Duguay.
Na semana passada, Duguay foi transferido da Diretoria de Informática da PM para um cargo de assessoramento diretamente subordinado ao secretário de Segurança.
O coronel disse ter sido informado de que a decisão será revista. A remoção irritou ainda mais os militares insatisfeitos. O governo do Espírito Santo não se manifestou sobre a reação dos coronéis.
C/ o Estado de S. Paulo
O anúncio foi feito pelo porta-voz dos militares insatisfeitos, coronel Renato Duguay.
O livro "Espírito Santo" foi escrito pelo secretário de Segurança, Rodney Miranda, juiz Carlos Eduardo Lemos e pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares. A entrega dos cargos, sexta-feira passada, agravou a crise iniciada cinco dias antes, quando os oficiais da PM publicaram nota de desagravo na qual se diziam ofendidos " pelas inverdades" contidas no livro.
"No livro não há acusações generalizadas, há um relato preciso dos fatos. Em respeito aos processos judiciais, evitamos citar nomes dos que não foram condenados. Seria interessante que os coronéis narrassem suas visões dos fatos", disse Luiz Eduardo Soares.
O antropólogo é também um dos autores do livro "Elite da Tropa", baseado em depoimentos de ex-policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro e que deu origem ao filme "Tropa de Elite", do cineasta José Padilha.
O porta-voz dos militares, coronel Renato Duguay afirmou que "o pensamento do autor (Luiz Eduardo) pode estar impregnado de algum sentimento dele em relação à PM".
Embora tenham colocado os cargos à disposição, os coronéis, segundo Duguay, voltarão a seus postos amanhã, depois do feriado, e aguardarão a manifestação do comando-geral da Polícia Militar.
"Vamos estar no nosso expediente. A honra corporativa foi violentada, não há como rever este sentimento. A dor de quem apanha não é sentida por quem bate", disse o coronel Duguay.
Na semana passada, Duguay foi transferido da Diretoria de Informática da PM para um cargo de assessoramento diretamente subordinado ao secretário de Segurança.
O coronel disse ter sido informado de que a decisão será revista. A remoção irritou ainda mais os militares insatisfeitos. O governo do Espírito Santo não se manifestou sobre a reação dos coronéis.
C/ o Estado de S. Paulo
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