A guerra que envolve estados e o Governo Federal ganhou neste sábado (7) um novo personagem: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que criticou o sistema de partilha sugerido pelo governo para substituir o de concessão, atualmente utilizado na exploração do petróleo no pré-sal.
"Toda a discussão é sem números, de custo, de hipótese do preço do petróleo, nada. Só tomamos uma decisão, fruto de uma visão de estado mal posta. Vamos estatizar o risco. No sistema de partilha, como o governo cobre os custos todos da exploração, se não se acha petróleo, ele paga o risco. Estatizaram o risco, eu nunca vi isso", disse o ex-presidente.
Segundo Fernando Henrique, na discussão sobre a exploração da camada de petróleo do pré-sal, todos os debates em torno do tema estão focados na partilha dos recursos provenientes da exploração, e nada se fala sobre os cuidados ambientais que o processo deve considerar.
"Parece que descobrimos a pólvora, e vamos logo botar fogo nela, para explodir. Temos a maior discussão no Congresso Nacional que diz respeito a como distribuir os frutos de um petróleo que não existe ainda. A questão substantiva, de quais vão ser os cuidados para que isso não seja destruidor do meio ambiente, e como vamos agir diante das outras tecnologias [alternativas], não tem uma palavra, não tem uma discussão".
O pronunciamento do ex-presidente foi em São Paulo, neste sábado, no lançamento da Carta de São Paulo, " Por uma Nova Governança Mundial".
C/ o Correio Braziliense
"Toda a discussão é sem números, de custo, de hipótese do preço do petróleo, nada. Só tomamos uma decisão, fruto de uma visão de estado mal posta. Vamos estatizar o risco. No sistema de partilha, como o governo cobre os custos todos da exploração, se não se acha petróleo, ele paga o risco. Estatizaram o risco, eu nunca vi isso", disse o ex-presidente.
Segundo Fernando Henrique, na discussão sobre a exploração da camada de petróleo do pré-sal, todos os debates em torno do tema estão focados na partilha dos recursos provenientes da exploração, e nada se fala sobre os cuidados ambientais que o processo deve considerar.
"Parece que descobrimos a pólvora, e vamos logo botar fogo nela, para explodir. Temos a maior discussão no Congresso Nacional que diz respeito a como distribuir os frutos de um petróleo que não existe ainda. A questão substantiva, de quais vão ser os cuidados para que isso não seja destruidor do meio ambiente, e como vamos agir diante das outras tecnologias [alternativas], não tem uma palavra, não tem uma discussão".
O pronunciamento do ex-presidente foi em São Paulo, neste sábado, no lançamento da Carta de São Paulo, " Por uma Nova Governança Mundial".
C/ o Correio Braziliense
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