Na sustentação oral desta tarde, em que pediu ao STF o recebimento da denúncia contra o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), o ex-presidente da CEF, Jorge Mattoso, e o ex-assessor de imprensa do Ministério da Fazenda, Marcelo Netto, acusados da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, em 2006, o procurador-geral da República Roberto Gurgel, afirmou que a materialidade do delito descrito na denúncia é indiscutível.
Ele mostrou o que foi apurado pela investigação da PF, a partir de entrevista do caseiro ao Estadão, quando Francenildo revelou que o ministro da Fazenda, Palocci, frequentaria uma mansão, no Lago Sul de Brasília, onde se reunia com ex-assessores da época em que era prefeito de Ribeirão Preto.
O representante da PGR deixou em má situação Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto o ex-presidente da CEF, após conseguir o extrato bancário do caseiro, foi chamado à casa de Palocci – tarde da noite – para entregar o documento.
Na ocasião, segundo investigação da PF, estava presente o assessor de imprensa do ministro, o jornalista Marcelo Netto. O procurador frisou que o ministro, valendo-se de seu assessor de imprensa, teria determinado a divulgação dos dados para a imprensa.
Netto teria passado o extrato para a revista semanal Época, que divulgou o documento em seu site de notícias, exatamente às 18h45 do dia 17 de março, em matéria assinada pelos jornalistas Gustavo Krieger e Andrei Meirelles. Naquele dia, segundo Gurgel, estão relatadas diversas ligações entre os telefones de Marcelo Netto e a redação da revista.
Outro ponto levantado por Gurgel é o grande número de ligações – precisamente 45 – entre o ministro e seu assessor Marcelo Netto, nos dias 16 e 17 daquele mês, muito acima da média normal, segundo a denúncia.
A alegação da defesa, de que Antonio Palocci e Jorge Mattoso, pela função que exerciam, poderiam ter livre acesso à movimentação bancária de Francenildo, para comunicar aos órgãos competentes.
A discussão é se eles podem pedir a informação, pegar o extrato e usar isso para interesse próprio. Isso porque a comunicação à COAF, órgão responsável por investigar possíveis irregularidades, só teria sido comunicado às 19 horas do dia 17, exatamente
C/ o STF.
Ele mostrou o que foi apurado pela investigação da PF, a partir de entrevista do caseiro ao Estadão, quando Francenildo revelou que o ministro da Fazenda, Palocci, frequentaria uma mansão, no Lago Sul de Brasília, onde se reunia com ex-assessores da época em que era prefeito de Ribeirão Preto.
O representante da PGR deixou em má situação Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto o ex-presidente da CEF, após conseguir o extrato bancário do caseiro, foi chamado à casa de Palocci – tarde da noite – para entregar o documento.
Na ocasião, segundo investigação da PF, estava presente o assessor de imprensa do ministro, o jornalista Marcelo Netto. O procurador frisou que o ministro, valendo-se de seu assessor de imprensa, teria determinado a divulgação dos dados para a imprensa.
Netto teria passado o extrato para a revista semanal Época, que divulgou o documento em seu site de notícias, exatamente às 18h45 do dia 17 de março, em matéria assinada pelos jornalistas Gustavo Krieger e Andrei Meirelles. Naquele dia, segundo Gurgel, estão relatadas diversas ligações entre os telefones de Marcelo Netto e a redação da revista.
Outro ponto levantado por Gurgel é o grande número de ligações – precisamente 45 – entre o ministro e seu assessor Marcelo Netto, nos dias 16 e 17 daquele mês, muito acima da média normal, segundo a denúncia.
A alegação da defesa, de que Antonio Palocci e Jorge Mattoso, pela função que exerciam, poderiam ter livre acesso à movimentação bancária de Francenildo, para comunicar aos órgãos competentes.
A discussão é se eles podem pedir a informação, pegar o extrato e usar isso para interesse próprio. Isso porque a comunicação à COAF, órgão responsável por investigar possíveis irregularidades, só teria sido comunicado às 19 horas do dia 17, exatamente
C/ o STF.
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