Nesta terça-feira (25), fomos surpreendidos com a notícia da internação do músico Maurício de Oliveira, no Hospital da Cias. O seu estado, dizem os médicos, inspira cuidados. Como a família pede que nos unamos em oração, estamos com ela, torcendo para que o mestre reaja.
Maurício junto de nós, por mais tempo, é o que querem Dona Luiza, filhos e netos, amigos e o Estado do Espírito Santo que tanto deve a ele.
Tenho por Maurício de Oliveira um grande carinho. Foram anos dividindo palcos, em nossos shows e festivais, quando ele fazia as partituras das músicas que eu compunha com a minha parceira de sempre, ou só. Às vezes na sala de sua casa no final da rua Sete de Setembro.
Depois, nas apresentações, regia os músicos e sempre saíamos entre os primeiros.
Hoje lembrei também dos carnavais do Siribeira, em Guarapari, nos anos 60, da nossa adolescência, que o maestro abria à meia-noite, sempre com a "Máscara Negra", de Zé Keti e Pereira Matos.
Resgatei para o blog uma de suas últimas apresentações públicas, em 2006, quando recebeu o Prêmio Taru, no Teatro Carlos Gomes, trabalho do pessoal da Rede Gazeta. Um dos entrevistados é o filho Tião de Oliveira, que seguiu de perto os passos do pai.
O vídeo traz em destaque a "Canção da Paz", música de autoria de Maurício, que o fez conquistar em Praga, na Polônia, uma medalha de prata no concurso internacional de música promovido pelo Ministério da Cultura do país.
Maurício de Oliveira, principal intérprete de Villa-Lobos do Brasil e do mundo, saúde! A torcida por você é imensa e eu estou nela.
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